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Funai rebate crítica sobre buscas por Dom Phillips e Bruno Araújo

Nota foi assinada pelo presidente da fundação, Marcelo Augusto Xavier da Silva

Pleno.News - 13/06/2022 19h51 | atualizado em 14/06/2022 09h26

Jornalista Dom Phillips e o indigenista Bruno Pereira Foto: Arquivo pessoal/Twitter e Daniel Marenco/Agência O Globo

Na noite desta segunda-feira (13), a Fundação Nacional do Índio (Funai) divulgou uma nota rebatendo críticas sobre a atuação do órgão no caso envolvendo o jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista Bruno Araújo. No texto, o presidente da Funai, Marcelo Augusto Xavier da Silva, listou diversas medidas adotadas pela fundação nas buscas pela dupla.

Dom Phillips e Bruno Araújo estavam no Vale do Javari, no Amazonas, e desapareceram no dia 5 de junho. Segundo associações indígenas, os dois estavam em um trajeto entre a comunidade ribeirinha São Rafael e a cidade de Atalaia do Norte e deveriam ter chegado ao município entre 8h e 9h da manhã daquele dia, o que não ocorreu.

Em nota, a Funai informou que, “diferente do que vem sendo propagado por veículos de imprensa, tem trabalhado intensamente nas buscas aos desaparecidos na região do Vale do Javari (AM), na Amazônia. Além disso, a Fundação realiza ações permanentes e contínuas de monitoramento, fiscalização e vigilância territorial na Terra Indígena Vale do Javari em conjunto com órgãos ambientais e de segurança pública competentes”.

O texto detalhou diversas medidas que foram adotadas pela Funai e ressaltou ainda que a fundação “apoia as buscas de forma incessante desde que foi informada do desaparecimento, sendo que quatro embarcações são empregadas nos trabalhos, com o envolvimento de 14 servidores. Os pertences das vítimas foram encontrados com auxílio dos servidores da Funai em campo”.

Além disso, o presidente da Funai ainda culpou governos anteriores pelos problemas na região. “Convém lembrar que o Vale do Javari sofre com uma série de problemas crônicos, fruto de décadas de fracasso da política indigenista brasileira, que em governos anteriores era guiada por interesses escusos, falta de transparência e forte presença de organizações não governamentais. Infelizmente, hoje convivemos com a péssima herança de problemas mal geridos do passado”.

“Diante de todas as informações listadas acima, conclui-se que não há que se falar em omissão do Governo Federal na busca aos desaparecidos, muito menos no enfraquecimento da atuação da Funai, cujo investimento na região tem crescido exponencialmente. Tais narrativas revelam uma apuração rasa e descontextualizada, que acaba por prejudicar o trabalho das instituições”, concluiu o texto.

A nota pode ser vista aqui.

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