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Frota propõe uma CPI da Facada: ‘Bolsonaro aproveitou a situação’

Para o parlamentar, "muitas coisas não estão explicadas"

Thamirys Andrade - 13/09/2021 11h02 | atualizado em 13/09/2021 11h36

Deputado federal Alexandre Frota é ex-aliado do presidente Jair Bolsonaro Foto: Câmara dos Deputados/Cleia Viana

Nesta segunda-feira (13), o deputado federal Alexandre Frota apresentou pedido de abertura de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para apurar a facada contra o presidente Jair Bolsonaro, em 2018. Para o parlamentar, “tudo leva a crer que Bolsonaro tinha um problema sério no intestino e aproveitou-se dessa situação, criou esse fato” para vencer as eleições.

– Bolsonaro tinha 8 segundos de televisão e passou a ter 24 horas […]. Foi na facada que ele ganhou as eleições – declarou o deputado, em entrevista ao Poder360.

Frota disse ter tomado a decisão de propor a “CPI da Facada” após assistir ao documentário Bolsonaro e Adélio – Uma Facada no Coração do Brasil , do jornalista Joaquim de Carvalho.

– Hoje eu tenho noção do quanto muitas coisas não estão explicadas – assinalou o deputado, ex-aliado do chefe do Executivo.

Na época candidato à presidência, Bolsonaro foi alvo de atentado no dia 6 de setembro de 2018, durante campanha em Juiz de Fora (MG). O criminoso, Adélio Bispo de Oliveira, foi preso em flagrante e posteriormente absolvido por ser considerado “inimputável”. A pena foi convertida em internação psiquiátrica por tempo indeterminado, e Adélio cumpre sentença na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS) desde 2018.

– Por que Bolsonaro aceitou tão facilmente que Adélio agiu sozinho? Espero que Arthur Lira (PP) não aja a favor de Bolsonaro, como tem feito – queixou-se Frota.

O deputado espera que a deputada Erika Cokay (PT-DF) seja a relatora e que o deputado Junior Bozzella (PSL-SP) seja o presidente da CPI.

Desde o atentado, o chefe do Planalto foi submetido a seis cirurgias, quatro delas em decorrência da facada. No último dia 14 de julho, ele foi diagnosticado novamente com obstrução intestinal, mas, após período de observação, os médicos descartaram a necessidade de novo procedimento e lhe deram alta hospitalar no dia 18 de julho.

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