Henrique Gimenes - 30/10/2019 15h10 | atualizado em 30/10/2019 15h37

O deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP) acusou, nesta quarta-feira (30), o vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (PSC), de coordenar uma milícia digital. A declaração foi dada à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News.

O parlamentar disse que o presidente Jair Bolsonaro é o responsável por proteger e financiar três assessores que trabalham dentro do Palácio do Planalto e que são responsáveis por promover “terrorismo virtual” e “assédio virtual que vai aos extremos”.

– Vem de dentro do Palácio do Planalto os três personagens que vieram das redes bolsonaristas e tiveram oficializadas as suas redes de ataque com dinheiro público. E quem coordena? Carlos Bolsonaro. Direto do Rio de Janeiro, ele coordena realizando reuniões e disparando via WhatsApp os seus comandos – ressaltou.

Os três assessores são Tercio Arnaud Tomaz, José Matheus Sales Gomes e Mateus Matos Diniz. Eles também irão prestar depoimento à CPMI das Fake News.

Em suas redes sociais, Carlos Bolsonaro rebateu a acusação e chamou o relato de Frota de “narrativa boça”.

– Comando o rabo da mãe de quem acusa e propaga! Insistem numa narrativa boçal como se a população não tivesse consciência! Se autodestroem! Continuem! – escreveu.

Leia também1 Kim Kataguiri acusa matéria da Globo de sensacionalismo
2 Carlos apresenta prova de que portaria não ligou para o pai
3 Carlos Bolsonaro ataca a Rede Globo: "Lixos enganadores"