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Farmacêutica não queria ser responsabilizada por possíveis efeitos adversos da vacina

Pleno.News - 09/06/2021 15h43 | atualizado em 09/06/2021 15h59

Ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde, coronel Antônio Elcio Franco Filho
Ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde, coronel Antônio Elcio Franco Filho Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

O ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde Elcio Franco afirmou à CPI da Covid nesta quarta-feira (9) que as declarações feitas por ele contra a responsabilização do governo brasileiro por efeitos adversos da vacina da Pfizer visavam forçar a farmacêutica a ceder em exigências.

– Isso é uma discussão comercial porque eles não arredaram em nenhuma vírgula das exigências deles. Eu estava forçando para que eles viessem a ceder nas suas exigências – explicou ao colegiado.

Franco ainda afirmou que buscava adquirir a “maior quantidade possível de vacinas”.

– Nós tínhamos o interesse de adquirir a maior quantidade possível de vacinas. Da mesma forma que a Pfizer nos pressionava e procurou o Ministério da Economia, o Congresso e o Palácio [do Planalto] eram também uma forma de pressioná-los para que cedessem em algumas das cláusulas chamadas “leoninas”, e não cederam em nada – contou.

À época das negociações, Franco havia dito que o governo não tinha “nenhuma intenção” de preparar legislação no sentido de isentar a farmacêutica por possíveis efeitos adversos da aplicação de vacina contra a Covid-19.

*Estadão

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