Paulo Moura - 03/05/2020 13h54 | atualizado em 03/05/2020 13h59

A proximidade de veículos de comunicação contrários ao presidente Jair Bolsonaro com a ditadura chinesa liderada pelo presidente Xi Jinping parece estar se espalhando e, agora, até aparecendo publicamente. O novo veículo a defender os chineses foi a Folha de São Paulo, em um informe publicitário divulgado na última quarta-feira (29).

Com o título “Especialista brasileiro destaca que a China é referência no combate à COVID-19″, o artigo tece diversos elogios ao governo de Xi Jinping dizendo que o país se tornou”referência na luta contra o novo coronavírus”.

Um dos pontos do texto diz que o país “tem mostrado capacidade para tomar medidas rápidas e eficazes”, o que chega a ser irônico se lembrarmos que o médico chinês Li Wenliang, que morreu vítima do novo coronavírus no dia 6 fevereiro, teve seus primeiros alertas sobre a doença censurados sob a alegação de que estava “espalhando boatos”.

O artigo também cita que a China teria evitado 700 mil casos da Covid-19 até fevereiro. O que o texto não relata, porém, são os diversos questionamentos feitos ao país asiático sobre uma possível manipulação dos dados relacionados à pandemia.

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