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Flordelis volta à Câmara para votar reforma da Previdência

Deputada não ia ao local desde a morte de seu marido, pastor Anderson do Carmo

Henrique Gimenes - 10/07/2019 20h11 | atualizado em 11/07/2019 10h14

Deputada Flordelis na Câmara dos Deputados

Após 24 dias desde o assassinato do pastor Anderson do Carmo, a deputada federal Flordelis (PSD-RJ) está em Brasília para a votação da reforma da Previdência. A importância do tema fez com a parlamentar retornasse aos trabalhos na Casa após o crime contra seu marido.

A presença de Flordelis na Câmara foi registrada pelo filho da pastora e cantora, Adriano do Carmo, em sua conta do Instagram. Ele é atuante e tinha o costume de viajar à Brasília com os pais.

Procurada pela reportagem, a assessoria da parlamentar afirmou que por enquanto ela não iria se pronunciar.

FILHOS
O advogado Flávio Crelier, que representa Flávio dos Santos Rodrigues, filho da deputada, informou ao Pleno.News que tanto seu cliente, quanto Lucas dos Santos, continuam custodiados na Delegacia de Homicídios (DH) de Niterói. Eles são apontados como responsáveis pelo assassinato. De acordo com o defensor, as condições no local “continuam insalubres”, mas ele pretende tomar providências.

– [As condições] continuam as mesmas. Até mesmo porque nenhuma delegacia está apta para custodiar nenhum preso. Por isso a resolução do Tribunal que determina a transferência do preso em um prazo de 24 a 48 horas – explicou.

O advogado disse ainda que já está com o inquérito em mãos.

O CASO
O pastor Anderson do Carmo foi assassinado na madrugada do dia 16 de junho na garagem de casa, em Pendotiba, Niterói, no Rio de Janeiro. O laudo mostrou 30 perfurações pelo corpo, a maior parte nas costas, peito e região da virilha. Anderson era casado há 25 anos com Flordelis, pastora e deputada federal pelo Rio de Janeiro. Sempre ao lado da esposa, ele atuava como secretário-geral do PSD no Estado.

Dois filhos da pastora estão presos preventivamente, Lucas dos Santos, de 18 anos, e Flávio dos Santos Rodrigues, de 38 anos. O mais velho assumiu ter efetuado seis tiros. Lucas teria ajudado comprando a arma, mas não estaria em casa no momento dos disparos. Os agentes ainda estão investigando os pontos contraditórios.

Um terceiro filho teria afirmado, em depoimento, que não ouviu discussão, barulho de carro ou moto em fuga. Que quando chegou na cena do crime encontrou o irmão Flávio próximo ao pai, caído. Ele garantiu ainda que o celular de Anderson, que está sumido, foi entregue a Flordelis.

Ainda em depoimento, o filho disse que o pastor já recebeu uma mensagem com ameaça de morte e uma das irmãs ofereceu R$ 10 mil a Lucas para que cometesse o crime. Flordelis e três filhas já teriam colocado remédios na comida de Anderson, por isso, sua saúde estava debilitada.

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