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Flordelis: ‘Se eu sair daqui hoje, saio de cabeça erguida’

Deputada deu declarações durante sessão da Câmara, que decidirá se aprova ou não a perda de seu mandato

Pleno.News - 11/08/2021 16h37 | atualizado em 11/08/2021 16h48

Flordelis Foto: Reprodução/TV Câmara/YouTube

A deputada federal Flordelis, acusada de ter mandado matar seu marido, Anderson do Carmo em 2019, se pronunciou nesta quarta-feira (11) durante a sessão da Câmara dos Deputados que decidirá se aprova ou não a perda de seu mandato.

Além de alegar que os parlamentares não possuem elementos necessários para pedir a sua cassação, a deputada perguntou aos colegas como eles estariam se estivessem em seu lugar.

– Como vocês estariam se estivessem no meu lugar hoje? Vocês já responderam a um processo? Muitos dos senhores dirão que sim. E sabem o quanto é importante o direito de defesa. E é só isso que eu venho pedir nesta Casa. É só isso que eu quero, é só isto que eu peço – falou ela.

Flordelis disse ainda que é inocente.

– Os senhores sabem o quanto é difícil chegar aqui nesta Casa. Chegar aqui requer renúncia e muito trabalho. Nós estamos aqui colocados pelo povo. Permita[m] que eu seja julgada pelo povo, retirada daqui pelo mesmo povo que me colocou neste lugar. Se caso, eu repito, se caso – porque eu não acredito nisso, deputado Molon – se caso eu sair daqui hoje, eu saio de cabeça erguida. Porque eu sei que sou inocente. E todos saberão que eu sou inocente. A minha inocência será provada. Teve (sic) filhos meus que erraram, mas não foram todos. Quando o Tribunal do Júri me absolver, porque eu serei absolvida, quando o Tribunal do Júri me absolver, vocês irão colocar a cabeça no travesseiro e vão se arrepender por ter condenado alguém que ainda não foi julgada (sic). Eu não fui julgada. Ainda dá tempo de vocês fazerem justiça nesta Casa. Não me cassem – declarou.

Segundo informações do site O Antagonista, desde agosto de 2020, Flordelis é ré na 3ª Vara Criminal de Niterói, onde foi denunciada por ser mandante do assassinato de seu esposo. O crime aconteceu em junho de 2019.

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