Flávio sugere que EUA ataquem barcos com drogas no Rio
Senador se manifestou por meio das redes sociais, nesta quinta-feira
Pleno.News - 23/10/2025 16h50 | atualizado em 23/10/2025 17h53

Nesta quinta-feira (23), o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) usou as redes sociais para sugerir ao secretário de Guerra dos Estados Unidos, Pete Hegseth, que ajude o Brasil no combate ao tráfico de drogas pela Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro.
O parlamentar fluminense compartilhou uma publicação de Hegseth em que o secretário do governo Donald Trump informa que o Departamento de Guerra atacou uma embarcação de uma organização terrorista no Pacífico Leste.
– Hoje, sob a direção do presidente Trump, o Departamento de Guerra realizou mais um ataque cinético letal contra uma embarcação operada por uma Organização Terrorista Designada (DTO). Mais uma vez, os terroristas, agora falecidos, estavam envolvidos no narcotráfico no Pacífico Leste – escreveu Hegseth em uma publicação na rede social X.
Na publicação, Hegseth compartilha um vídeo do momento do ataque. Ao repostar o conteúdo, Flávio escreveu “que inveja”.
– Que inveja. Você não gostaria de passar alguns meses aqui nos ajudando a combater essas organizações terroristas? – questionou o senador brasileiro.

Este foi o oitavo ataque conhecido que as forças de Operações Especiais dos Estados Unidos realizaram desde 2 de setembro, quando os militares, sob ordens do presidente Donald Trump, começaram a matar pessoas a bordo de barcos que supostamente estavam contrabandeando drogas como se fossem combatentes inimigos em uma guerra, em vez de suspeitos de crimes. Foi a primeira vez que um ataque do tipo atingiu um barco no Pacífico, na costa da Colômbia, em vez de no Mar do Caribe.
O governo Trump afirmou que cada um dos ataques ocorreu em águas internacionais e que os passageiros eram membros de cartéis de drogas que o Departamento de Estado havia designado como organizações terroristas.
O governo também afirmou que a inteligência respalda suas acusações sobre as identidades dos passageiros e o que eles estavam fazendo, mas não apresentou provas.
*Com informações AE
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