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Flávio: Maia falou com ministros do STF para derrubar Bolsonaro

Senador afirmou que ex-presidente da Câmara conspirou contra o chefe do Executivo para tentar promover um impeachment

Paulo Moura - 17/12/2021 15h52 | atualizado em 18/12/2021 09h02

Flávio Bolsonaro Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputados

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou que o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, tinha um plano para tirar o presidente Jair Bolsonaro da Presidência da República e que tal conspiração envolveria até ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). A declaração foi dada em uma entrevista do parlamentar à revista Veja, publicada nesta sexta-feira (17).

– Havia pessoas trabalhando nos bastidores para derrubar o presidente, como o deputado Rodrigo Maia. Sabemos que ele tentou atrair ministros do Supremo para um plano que previa criar uma armadilha que levaria ao impeachment do presidente. Ele falou com alguns ministros do Supremo, e um deles me contou. Obviamente não posso falar nomes, senão me complica – afirmou.

O parlamentar também falou sobre as manifestações de 7 de setembro, quando milhares de pessoas foram às ruas em atos críticos ao Supremo Tribunal Federal. De acordo com Flávio, na época Bolsonaro estava “saturado” com uma série de decisões do STF que considerava “absurdas”.

– Bolsonaro já estava saturado com uma sequência de decisões do Judiciá­rio que a gente entendia que eram absurdas, tomadas para provocar, desgastar. Há ministros ponderados no STF que têm de fazer os outros entenderem que não dá para alguém se intitular o salvador da Pátria, como se estivesse defendendo o Brasil de um ditador chamado Bolsonaro – disse.

Flávio também rebateu as acusações de que Bolsonaro, em setembro, estivesse pensando em uma ruptura democrática no período das manifestações e afirmou que o discurso feito por ele na frente do Congresso, no dia da Independência do Brasil, foi reativo contra a conspiração envolvendo Maia.

– O presidente estava se sentindo acuado e constrangido. Mas não chegou a pensar em fazer alguma coisa. Ele estava vendo que havia uma fritura, uma tentativa de encurralá-lo por parte de algumas pessoas. Aquele discurso em frente ao Congresso foi reativo. Havia uma conspiração em andamento para derrubar o governo – declarou.

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