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Filha do cirurgião relata história marcante na vida do médico

Beatriz Macedo Lopes contou o que o pai ouviu de um professor durante os tempos de faculdade

Pleno.News - 04/01/2022 17h34 | atualizado em 05/01/2022 11h30

O cirurgião gástrico Antônio Luiz Macedo e o então porta-voz do Presidente, Rêgo Barros, em 2019. Foto: Reprodução GloboNews

Em uma carta enviada ao colunista Felipe Moura Brasil, Beatriz Macedo Lopes, filha do médico-cirurgião de Jair Bolsonaro, Antônio Luiz Macedo, fez um desabafo emocionante sobre a trajetória pessoal e profissional do pai.

No texto, ela relatou que seu pai sofreu um acidente aos 12 anos de idade e teve uma paralisia facial. Beatriz destacou que seu pai sofreu muito, mas é um vencedor, que “se fez sozinho na vida” e conquistou tudo por mérito próprio.

– Meu pai sofreu um acidente com 12 anos e teve uma paralisia facial. Ele sofreu muito e é um vencedor, alguém que se fez sozinho na vida. Faz em média 600 cirurgias por ano, opera pessoas de graça também, e tudo que conquistou foi por mérito dele. É um workaholic que sacrificou a vida e o convívio conosco pela profissão. Não tira férias e, às vezes, viaja na semana de Ano Novo para descansar. Está sempre 24 horas no hospital. Sai de casa às 6h da manhã e volta meia-noite/1h de domingo a domingo. Ele não descansa, trabalha direto a semana inteira. Viajou com o dinheiro dele, não do governo. Nunca utilizou verba pública, nunca recebeu favor algum do governo. É um cidadão sério que estava em Nassau, Bahamas, Caribe, e de lá não saem voos todos os dias, só às terças e quintas. Como era urgente, ele precisou sair na terça de lá; então, o hospital em que ele trabalha enviou o avião para buscá-lo. Não foi avião da FAB, não foi avião pago pelo governo, nada disso. Meu pai tampouco estava nas Maldivas, nem no prostíbulo Bahamas. Pagou a viagem a Nassau com o dinheiro dele, como fez e faz em tudo na vida. Aliás, eu que organizei esta viagem. E meu pai teve que voltar porque foi ele o cirurgião que mexeu na barriga do Bolsonaro, que é uma barriga difícil em virtude da facada e de todos os procedimentos posteriores a que ele foi submetido. Então, caso se tornasse cirúrgico, nenhum assistente dele que estava aqui se sentiu apto a operar, a cuidar do presidente sem meu pai. Foi isso. Não existe qualquer mentira ou segredo. Tem exames, laudos, tudo das cirurgias – contou.

Além de rebater teorias a respeito da saúde do chefe do Executivo, Beatriz relembrou um momento desafiador na vida de Antônio Luiz Macedo.

– Quando ele era jovem e tinha entrado na faculdade, um professor disse ao meu pai que ele jamais seria um cirurgião devido ao defeito na face, que deixou um olho dele com a necessidade de usar um pesinho para fechar. E este mesmo professor, anos depois, foi operado por ele e teve a vida salva. Que país é esse em que não valorizam uma história linda de superação e se atentam [sic] a ofender e ridicularizar um defeito no rosto que tanto trouxe tristeza e sofrimento para ele e para todos nós, sua família!? – escreveu ela, ao concluir a carta.

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