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Fernando Haddad: “Bolsonaro estimulou muito o contrabando”

Ministro de Lula diz que o ex-presidente não combatia o problema

Pleno.News - 07/02/2025 16h48 | atualizado em 07/02/2025 17h32

Fernando Haddad Fotos: Diogo Zacarias/MF

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta sexta-feira (7), que o governo Jair Bolsonaro (PL) “estimulou o contrabando de mercadorias” porque, em sua avaliação, não houve uma ação de combate à essa atividade durante a gestão passada.

Para Haddad, a união do governo Lula e dos governos estaduais para estabelecer uma tributação sobre produtos que chegam do exterior melhorou a situação da indústria e do varejo brasileiro.

– O Bolsonaro estimulou muito o contrabando, muito. Então, o contrabando de mercadorias foi muito estimulado por ele, porque ele não fez nada para combater o contrabando. Os governadores, então, se uniram e passaram a cobrar ICMS [Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços] dos contrabandistas. E isso melhorou muito a situação do varejo brasileiro e da pequena indústria brasileira – disse em entrevista à rádio Cidade, de Caruaru (PE), ao ser questionado sobre políticas de incentivo à cadeia têxtil e às famosas taxações de “comprinhas online”.

– Porque essa coisa do contrabando, vocês não têm ideia do que estava acontecendo… Agora, houve uma união dos governadores, todos os governadores, do Sudeste, do Nordeste, do Sul, todos se uniram ao governo federal para combater o contrabando. E passaram a cobrar dos contrabandistas, coisa que não era feita pelo governo anterior – continuou.

O ministro de Lula destacou ainda os números da indústria no ano passado e voltou a falar dos efeitos da reforma tributária aprovada recentemente, que, em sua avaliação, irá ajudar no desenvolvimento do setor industrial, inclusive nas exportações.

Ainda exaltando o atual governo federal em detrimento das gestões passadas, Haddad atribuiu a situação econômica atual à “má administração” dos governos de Michel Temer (MDB) e Bolsonaro.

– Você não consegue corrigir sete anos de má administração em dois – afirmou.

O ministro ressaltou que a remuneração mínima dos trabalhadores ficou “congelada” durante as duas gestões.

– Aumentar o salário mínimo é uma das formas de garantir que o trabalhador mantenha seu poder de compra – disse, ressaltando que a remuneração mínima dos trabalhadores ficou “congelada” anteriormente.

*Com informações AE

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