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Fernando Borges assume como presidente interino da Petrobras

Atual diretor executivo de Exploração e Produção da Petrobras é funcionário de carreira da empresa

Paulo Moura - 20/06/2022 12h19 | atualizado em 20/06/2022 12h33

Fernando Borges assume interinamente a Petrobras Foto: Alaor Filho/Agência Petrobras

Com a saída de José Mauro Coelho do comando da Petrobras, a companhia será presidida interinamente, a partir desta segunda-feira (20), pelo atual diretor executivo de Exploração e Produção da empresa, Fernando Borges. A informação foi confirmada em um comunicado divulgado pela Petrobras logo após o anúncio da saída de Coelho.

Na nota, protocolada junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa informou que Borges ficará no comando da companhia até que seja eleito e empossado um novo presidente. O provável substituto é Caio Paes de Andrade, que foi indicado pelo governo para o cargo e aguarda definição do conselho da companhia.

Fernando Borges é funcionário de carreira na Petrobras e trabalha na empresa há quase 40 anos. Na companhia, ele já ocupou diversas funções gerenciais na área de Exploração e Produção, incluindo a Gerência Executiva de Libra e a Gerência Executiva de Relacionamento Externo.

Entre 2016 e 2020, ele atuou como diretor no Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP). Além disso, Fernando exerce desde abril de 2016, por indicação da Petrobras, a função de Diretor da Associação Brasileira de Empresas de Exploração e Produção de Petróleo e Gás (ABEP).

SAÍDA DE JOSÉ MAURO COELHO
A saída de José Mauro Coelho do comando da Petrobras foi comunicada por meio de uma nota da companhia publicada na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A decisão ocorre em um momento de forte tensão entre a companhia e forças políticas do país, como o presidente da República, Jair Bolsonaro, e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

Coelho tomou posse no comando da empresa no dia 14 de abril deste ano e passou pouco mais de dois meses no cargo. Seu antecessor no cargo, o general Joaquim Silva e Luna, havia sido demitido pelo presidente Jair Bolsonaro também em meio aos reajustes dos preços dos combustíveis.

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