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Felipe Neto critica o PT e fala em “dia lamentável” do governo Lula

Influenciador criticou aprovação de medidas que enfraquecem o Ministério do Meio Ambiente

Paulo Moura - 26/05/2023 08h02 | atualizado em 26/05/2023 17h49

Felipe Neto Foto: Divulgação Rio2C/Filmart Media

O influenciador Felipe Neto criticou, nesta quinta-feira (25), o governo federal e o Partido dos Trabalhadores (PT) por causa da aprovação, na comissão mista formada por deputados e senadores que analisa a MP (Medida Provisória) da reorganização do governo, de medidas que podem enfraquecer o Ministério do Meio Ambiente, chefiado por Marina Silva.

Em uma postagem no Twitter, o youtuber declarou que a aprovação das mudanças marcou um “dia lamentável do governo Lula”. O influenciador também aproveitou a publicação para fazer críticas ao posicionamento do PT diante da situação e disse que o “Brasil consciente” está ao lado da ministra Marina Silva.

– O desmembramento do meio ambiente, afrouxamento do Código Florestal, tudo com apoio do PT e posts celebrando. Não há explicação razoável para esse cenário – disse.

Entretanto, apesar de criticar o governo, o influenciador disse não se arrepender de ter feito campanha a favor de Lula e pela derrota do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições presidenciais de 2022.

– Não importa quantos erros a gestão Lula cometa, o fascista continuará onde merece: derrotado – completou.

Felipe Neto criticou o PT e o governo Foto: Reprodução/Twitter

SOBRE AS MEDIDAS APROVADAS
Na última quarta-feira (24), a comissão mista formada para analisar a reorganização do governo federal aprovou o parecer do deputado Isnaldo Bulhões Jr. (MDB-AL) no projeto de conversão que transforma em lei a medida provisória editada pelo governo logo após a posse. O texto seguirá para os Plenários da Câmara e do Senado.

Entre as principais mudanças promovidas em relação ao conteúdo que estava na medida provisória está o fato de que o Ministério da Justiça e Segurança Pública voltará a responder pelo reconhecimento e pela demarcação de terras indígenas. A gestão Lula havia alocado essas atribuições no Ministério dos Povos Indígenas, criado em janeiro.

Já o Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, pelo texto que foi aprovado pela comissão, deixará de ter algumas atribuições. Uma delas será o Cadastro Ambiental Rural (CAR), que no governo Bolsonaro havia saído do Meio Ambiente e passado para a Agricultura, e agora estará vinculado ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos.

Os sistemas de saneamento básico, resíduos sólidos e recursos hídricos, hoje também no Meio Ambiente, vão para o Ministério das Cidades — que, no saneamento, atuará inclusive em terras indígenas. A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) será integrada ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional.

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