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Feliciano rebate acusações de fake news sobre Lula e o PT

Deputado foi criticado por veículos da imprensa, por temer consequências do retorno da esquerda ao poder

Monique Mello - 16/08/2022 12h07 | atualizado em 16/08/2022 12h26

Deputado Marco Feliciano Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

Após enviar nota a Monica Bergamo, colunista do jornal Folha de S.Paulo, o deputado federal Marco Feliciano (PL-SP), emitiu nova nota oficial se pronunciando acerca das acusações de que tenha propagado fake news sobre o PT. Veículos da imprensa, incluindo o jornal O Globo, publicaram críticas às falas do parlamentar em entrevista à CBN.

Na ocasião, Feliciano manifestou seu temor do risco de perseguição política às igrejas, culminando no fechamento das mesmas, em caso de uma vitória da esquerda nas eleições. Na nota divulgada nesta terça-feira (16), o parlamentar reiterou seu receio de um governo encabeçado por Lula, bem como grande parte da comunidade evangélica brasileira.

O deputado frisou as pautas progressista de Lula e seu partido que por si só “afrontam a própria existência da Igreja Evangélica como a conhecemos”.

– Acredito que, dada a ficha corrida do PT, em um governo petista serão aprovadas leis impedindo pastores de afirmar que sodomia é pecado ou obrigando religiosos a oficiarem “casamentos” de pessoas de mesmo sexo – disse, citando um exemplo.

Feliciano também reforçou que não tem medo de um processo do PT.

– Nunca tive medo deles e sou eleito justamente para combater o mal! E o PT é a expressão viva do mal neste país – disparou em seu texto.

Na visão do parlamentar, Lula é hoje mais “perigoso” do que o Lula que venceu as primeiras eleições presidenciais, há vinte anos.

– O Lula de vinte anos atrás era um cordeirinho se comparado ao atual – pontuou.

Leia a nota na íntegra:

1 – Registro aqui meu espanto pela imprensa sumariamente enquadrar minha opinião como “fake news”. Isso só mostra que a máquina da grande imprensa está a serviço da volta do ex-presidiário ao Planalto! Isso dito, reitero firmemente que não apenas eu, como grande parte da comunidade evangélica brasileira, tem muito receio de um governo encabeçado por Lula. Afirmei à CBN e reafirmo aqui que existem muitas formas de se fechar uma Igreja. Uma delas é calando os pastores ou obrigando religiosos a terem condutas antibíblicas. A Igreja fisicamente estará aberta, mas na prática estará fechada!

2 – Lula e o PT têm compromisso com pautas identitárias, as quais por si mesmas afrontam a própria existência da Igreja Evangélica como a conhecemos. Acredito que, dada a ficha corrida do PT, em um governo petista serão aprovadas leis impedindo pastores de afirmar que sodomia é pecado ou obrigando religiosos a oficiarem “casamentos” de pessoas de mesmo sexo. Lembrando que já existem vários casos de pastores processados por questões como essas. Além disso, lembro que nos governos petistas a pauta progressista, visando a ab-rogação dos valores da família tradicional cristã, andou de vento em popa, apenas não chegando a absurdos como o dito “kit gay” nas escolas pela firme atuação das bancadas Evangélica e Católica no Congresso.

3 – Assim, se o PT quer me processar por expressar minha opinião e crenças que processe! Nunca tive medo deles e sou eleito justamente para combater o mal! E o PT é a expressão viva do mal neste país, quer seja por ter saqueado a nação, quer seja por ter quebrado o Brasil com Dilma, quer seja por defender tudo o que não presta: aborto, legalização das drogas, relativização do furto, erotização da infância.

4 – O Lula de 2002 é diferente do de 2022. O Lula de vinte anos atrás era um cordeirinho se comparado ao atual. Tenho convicção que, tal qual afirmou em vídeo de ampla repercussão Gilberto Carvalho, ex-chefe de Gabinete de Lula e um dos ideólogos do PT, se eles chegarem novamente ao poder não cometerão o que eles consideram “os mesmos erros”. Vão aparelhar as Forças Armadas e o Itamaraty, emascular as polícias militares e perseguir – por meio de leis e da Receita Federal – a Igreja Evangélica. Afinal, foram esses 3 segmentos que deram base social à deposição do PT do poder e que dão sustentação ao Governo do presidente Bolsonaro.

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