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Feliciano: Não teve manifesto quando Lula criou o mensalão

Deputado criticou manifesto que tem assinaturas de juristas, empresários e personalidades como Chico Buarque e Walter Casagrande

Pleno.News - 26/07/2022 17h56 | atualizado em 26/07/2022 18h26

Deputado federal Marco Feliciano Foto: Câmara dos Deputados/Marina Ramos

Empresários, artistas e banqueiros assinaram carta em defesa da democracia e do processo eleitoral brasileiro. A manifestação ocorre dias após o presidente Jair Bolsonaro ter questionado a confiabilidade das urnas eletrônicas em encontro com embaixadores de cerca de 40 países.

O texto foi escrito por ex-alunos da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), além de entidades e representantes da sociedade civil. A iniciativa reúne até o momento 2,7 mil assinaturas e deve chegar às 3 mil ainda nesta terça-feira (26), segundo os responsáveis.

A Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito será lançada em um evento na USP no dia 11 de agosto. Entre os signatários estão Walter Schalka, presidente da Suzano; Roberto Setúbal, ex-presidente do Banco Itaú; Natália Dias, CEO da Standard Bank; Pedro Moreira Salles, presidente do conselho de administração do Itaú Unibanco; Pérsio Arida, ex-presidente do BNDES e do Banco Central; Tarcila Ursini, conselheira de administração da EB Capital, entre outros.

O documento é uma resposta às críticas do chefe do Executivo e teve a adesão, no fim de semana, de vários outros empresários, como Fabio Barbosa, da Natura, além de artistas, juristas e personalidades como Chico Buarque, o cantor Arnaldo Antunes, os ex-jogadores de futebol Walter Casagrande e Raí, o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, o ex-governador do Espírito Santo Paulo Hartung e muitos outros.

No campo jurídico, ao menos seis ex-ministros do Supremo Tribunal estão na lista do manifesto, como Carlos Ayres Britto, Celso de Mello, Cesar Peluso, Ellen Graice, Sepúlveda Pertence e Sydney Sanches.

Também, nesta terça, o deputado federal e pastor Marco Feliciano (PL-SP) aproveitou a oportunidade e pelas redes sociais criticou o manifesto. Segundo ele, não houve manifesto “quando Lula e o PT criaram o mensalão”.

– Megabanqueiros e advogados da USP se unem para fazer um manifesto “em defesa da democracia”. 1. São a elite da elite do país. 2. Nunca fizeram manifesto quando Lula e o PT criaram o mensalão, o mais efetivo instrumento de destruição da democracia já perpetrado no Brasil – escreveu o parlamentar, no Twitter.

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