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Feliciano defende direitos da família na Rádio Jovem Pan

Em entrevista, deputado rebateu acusações e também falou sobre fé evangélica

Camille Dornelles - 28/02/2018 12h03 | atualizado em 28/02/2018 12h25

Marco Feliciano dá sua opinião na Rádio Jovem Pan Foto: Divulgação

O deputado Marco Feliciano (PSC) participou do programa Morning Show, da Rádio Jovem Pan, nesta quarta-feira (28). Na ocasião, ele deu sua visão sobre os direitos da família tradicional e da fé evangélica.

Durante a transmissão, a hashtag #FelicianoNoMorning se manteve entre os dez assuntos mais comentados nos Trending Topics do Twitter Brasil. O político abordou temas como porte de armas, atuação da bancada evangélica dentro do Congresso Nacional e ativismo LBGT.

Para Feliciano, o problema não é haver direitos aos gays, mas a “briga dos ativistas não ser por ideologia”. Para ele, mudar o que está descrito na Constituição Federal sobre esse assunto “pode colocar a sociedade dentro de um colapso”.

– Hoje não sei mais se é uma descriminação contra gays ou contra os heterossexuais. Os valores da família estão completamente distorcidos e ameaçados. Existem famílias plurais e arranjos familiares. Eu não tive pai, por exemplo. Mas quando eu falo da destruição da família, é sobre o fim dos pilares familiares – explicou o deputado.

A conversa foi marcada por acusações ao deputado, que chegou a ser chamado de “nazista” no ar, enquanto se mostrava contra a instituição do casamento gay. Em determinado momento, o radialista Edgard Piccoli chegou a declarar, em tom de brincadeira, que estavam “em seis contra um”.

– Vocês tentam colocar palavras na minha boca. Eu tenho um espírito cristão. A fé cristã é uma fé de inclusão. As pessoas têm direito de fazer o que quiserem, o que não podem é vender isso como se fosse a coisa mais normal do mundo – declarou Feliciano.

Além da família, Feliciano também foi indagado sobre a fé cristã evangélica dentro da política.

– A igreja evangélica não tem pretensão de subir ao poder como instituição. O Parlamento não é uma igreja. A bancada evangélica está lá num estado democrático de direito assim como os ruralistas ou os progressistas – defendeu.

Outros assuntos
Porte de armas: Ele se mostrou contrário ao porte de armas nas ruas, mas que “está aberto a apoiar no caso de uma pessoa que têm a arma em casa para defender sua família”.

Escola sem partido: Feliciano declarou que o professor em sala de aula não tem total liberdade de expressão. “Ele é pago pelo Estado para expor uma doutrina e não seu pensamento”.

Cotas nas universidades: O deputado se mostrou contra um projeto em tramitação para a criação de cotas para LGBTs nas faculdades públicas.

Bíblia Sagrada: A Bíblia é O Livro. Para se entender a Bíblia, é preciso de um professor. Mas a relação com Deus é muito pessoal e profunda.

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