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Feliciano afirma que Anitta e Lula “são iguais” e “se merecem”

Deputado usou o Twitter para criticar cantora e ex-presidente

Pleno.News - 14/07/2022 13h07 | atualizado em 14/07/2022 14h05

Deputado Marco Feliciano Foto: Marcos Corrêa/PR

O pastor e deputado federal Marco Feliciano (PL) usou as redes sociais para criticar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a cantora Anitta, que, nesta semana, declarou apoio ao petista. Para o parlamentar, o presidenciável e a artista são “iguais” e “se merecem”. Ao fazer sua declaração, Feliciano mencionou o apoio de Anitta à liberação da maconha e a suposta leniência de Lula para com a criminalidade.

– Os iguais se juntam. Como uma pessoa que advoga a liberação das drogas não apoiaria um ex-presidiário que acha que quem rouba celular não é bandido? Se merecem! – escreveu o deputado.

A fala de Anitta envolvendo a legalização da maconha ocorreu durante uma live com o rapper Filipe Ret na noite desta terça-feira (12). Na ocasião, ela solicitou a Lula que apoiasse a causa.

– Eu, Anitta, não posso fumar porque tenho alergia a fumaça. Até no meu show eu não posso usar aquela fumacinha que fico toda f***** para cantar, porém, eu sou super a favor da legalização das drogas, da maconha, para que as pessoas possam ter empresas legalizadas que pagam impostos e geram empregos. Acabando com essa guerra que só quem ganha são os ricos, as milícias, e só quem morre é o pobre (…). Será que o Lula apoia isso, gente? Apoia isso aí, Lula. Estou te dando o maior “apoião”. Apoia essa legalização aí para nós – pediu, usando o argumento de que “o povo vai continuar usando [maconha] do mesmo jeito”.

Na segunda (11), Anitta havia rebatido acusações de que defende ex-presidiário ao declarar apoio a Lula, que passou 580 dias detido por corrupção e lavagem de dinheiro, antes de ser solto por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em 2019.

– E pros soldadinhos do Voldemort que vieram falar “vai lá defender ex-presidiário”. Pois é ex-presidiário? Então sim, porque ex-presidiário também é gente, e uma das minhas crenças políticas é que o sistema carcerário brasileiro dê oportunidades aos presos de aprenderem coisas novas. Terem a oportunidade de mudar de vida e se reinserir na sociedade, diminuindo a reincidência criminal – declarou ela, usando a figura de Voldemort, o vilão da saga Harry Potter, para se referir ao presidente Jair Bolsonaro.

Já Lula fez, em ocasiões anteriores, declarações controversas envolvendo roubo de celulares. Uma delas ocorreu em agosto de 2017, quando o petista relacionou incidência de homicídios em Pernambuco à pobreza e à desesperança:

– É uma coisa que está intimamente ligada. Ou seja, o cidadão teve acesso a um bem material, a uma casinha, a um emprego, e de repente o cara perde tudo. Então, vira uma indústria de roubar celular. Para que ele rouba celular? Para vender, para ganhar um dinheirinho. Eu penso que essa violência que está em Pernambuco é causada pela desesperança – disse, em entrevista a uma rádio universitária de Pernambuco.

Em dezembro do mesmo ano, ele afirmou à rádio Continental AM, de Campos de Goytacazes (RJ) que “um jovem que está trabalhando, que recebe um salário e pode comprar um celular bonito como este teu, ele não tem por que assaltar uma pessoa para roubar um celular.” A fala gerou críticas por passar a ideia de que jovens desempregados teriam justificativa para assaltar.

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