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“Fala de Barroso sobre as Forças Armadas foi uma ingenuidade”, diz Marco Aurélio

Ex-ministro do STF afirmou ainda que o ministro cometeu um "ato falho"

Henrique Gimenes - 29/04/2022 15h01 | atualizado em 29/04/2022 16h02

Nesta sexta-feira (29), o ex-ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), criticou declarações dadas pelo ministro Luís Roberto Barroso sobre as Forças Armadas. Para Marco Aurélio, seu ex-colega de Supremo foi “ingênuo” e cometeu um “ato falho” ao afirmar que os militares eram orientados a atacar o processo eleitoral.

As declarações de Marco Aurélio ocorreram durante uma entrevista à revista Carta Capital.

– Ingenuidade pura pensar que Exército, Marinha e Aeronáutica – os militares, portanto – se engajarão numa aventura. Foi um ato falho do ministro Luís Roberto Barroso que não veio a contribuir para a pacificação que o clima está a reclamar. Foi um ato falho – destacou Marco Aurélio.

DECLARAÇÃO DE BARROSO
Em um evento neste domingo (24), o ministro do STF afirmou que há movimento político com intenção de usar as Forças Armadas para atacar o processo eleitoral no país. Falando a um grupo de estudantes brasileiros por videoconferência, Barroso defendeu as urnas eletrônicas e condenou supostas tentativas de politização dos militares.

– É preciso ter atenção a esse retrocesso cucaracha de voltar à tradição latino-americana de colocar o Exército envolvido com política. É uma péssima mistura para a democracia e uma péssima mistura para as Forças Armadas – disse o ministro durante o Brazil Summit Europe, um evento virtual promovido pela universidade alemã Hertie School, de Berlim.

As declarações de Barroso geraram reação no governo. O chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência, general Augusto Heleno, disse, em suas redes sociais, que a afirmação de que as Forças Armadas estão sendo orientadas para atacar o processo eleitoral é “inconsistente e sem fundamento”. Segundo ele, elas estariam sendo orientadas a “ajudar na lisura do evento”.

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