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Polícia Federal apontou que há indícios de recebimento de propina pelo presidente da Câmara

Paulo Moura - 13/05/2020 08h03 | atualizado em 13/05/2020 08h34

Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados Foto: Reprodução

O relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Edson Fachin, pediu ao procurador-geral da República, Augusto Aras, que se manifeste, com urgência, sobre se pretende denunciar o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, ou solicitar o arquivamento de uma investigação em que ele e o pai, Cesar Maia, foram citados. A informação foi revelada pela CNN Brasil.

Rodrigo e Cesar Maia apareceram como delatados por executivos da Odebrecht. Segundo os delatores, o nome do presidente da Câmara constava nas planilhas de propina como “Botafogo”. A Polícia Federal concluiu, em 2019, a investigação aberta em 2017 e apontou indícios de que Maia e o pai cometeram crimes como corrupção passiva, falsidade ideológica eleitoral e lavagem de dinheiro.

– Os elementos probatórios colhidos nos permitem afirmar com segurança sobre a realização de solicitações indevidas entre os anos de 2008 e 2010 por parte do deputado federal Rodrigo Maia e o atual vereador da cidade do Rio de Janeiro Cesar Maia no valor total de R$ 1.800.000,00 – dizia o relatório entregue em 2019.

Quando o documento foi entregue, Fachin deu um prazo de 15 dias para a então procuradora-geral Raquel Dodge se posicionar sobre a questão, porém, até hoje, não houve resposta da PGR sobre o fato. Já sobre o novo pedido, o procurador-geral já foi notificado.

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