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Fachin: “Brasil pode ter episódio mais grave que do Capitólio”

Presidente do TSE palestrou nos Estados Unidos

Pleno.News - 07/07/2022 17h14 | atualizado em 07/07/2022 18h19

Edson Fachin, ministro do STF e presidente do TSE Foto: Nelson Jr./SCO/STF

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, disse nesta quarta-feira (6), em palestra nos Estados Unidos, que o Brasil pode passar por um episódio “mais agravado” do que o ocorrido na invasão ao Capitólio, a sede do Congresso norte-americano, localizado em Washington.

– Nós poderemos ter um episódio ainda mais agravado do 6 de janeiro daqui, do Capitólio – afirmou durante o evento organizado pelo instituto Wilson Center.

Em 6 de janeiro de 2021, apoiadores do ex-presidente republicano Donald Trump invadiram o prédio durante a contagem oficial dos votos das eleições. A confusão deixou cinco pessoas mortas. Na ocasião, parlamentares foram retirados do prédio.

O TSE tem investido cifras milionárias para reforçar o esquema de segurança de sua sede. A Corte mantém um esquema de vigilância armada e monitoramento de ameaças.

No evento em Washington, Fachin disse aos eleitores brasileiros que se armem “unicamente do seu voto” e afirmou que uma “sociedade armada é sociedade oprimida”. Fachin também declarou que “o Judiciário brasileiro não vai se vergar a quem quer que seja”.

– Cada uma das instituições brasileiras precisa cumprir o seu papel nos limites que a Constituição atribui. Instituições de Estado respondem a interesses permanentes e duradouros de Estado – completou.

Ao discursar, Fachin apresentou o receituário das ações que a Justiça Eleitoral deve adotar nas eleições. O presidente do TSE também pediu o apoio do Congresso em caso de contestação do resultado da disputa em outubro. Segundo ele, os parlamentares deveriam deixar de lado as divergências ideológicas para defender o Judiciário e o sistema eletrônico de votação.

– Se houver a dissolução de um dos poderes, o perigo poderá ir para o outro lado da rua – afirmou.

Fachin também disse ser importante que a população demonstre publicamente “seus anseios de viver numa sociedade democrática”, caso a dissonância entre os Poderes se agrave.

*Com informações da AE

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