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Fachin arquiva inquérito contra Renan Calheiros sobre propina

Ministro atendeu a pedido da PGR, que considerou não haver provas para acusar parlamentar

Thamirys Andrade - 07/12/2022 11h57 | atualizado em 07/12/2022 12h17

Senador Renan Calheiros Foto: Jane de Araújo/Agência Senado

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que seja arquivada a investigação sobre suposto recebimento de propina por parte do senador Renan Calheiros (MDB). O parlamentar era suspeito de receber R$ 1 milhão da empreiteira Odebrecht em troca de favores no Congresso.

A decisão de Fachin ocorreu no dia 28 de novembro, mas só entrou no sistema da Suprema Corte nesta terça-feira (6). Ele atende a uma solicitação da Procuradoria-Geral da República, que considerou não haver provas suficientes para acusar Calheiros.

– Não houve o rastreamento de dinheiro em moeda corrente que teria supostamente sido entregue ao mencionado agente político, tampouco foi averiguado o ingresso de recursos sem lastro em contas bancárias do parlamentar – declarou o órgão.

Ao atender ao pedido da PGR, Fachin afirmou que é “inviável prosseguir no caminho investigativo com esteio nos relatos de colaboradores destituídos de elemento de corroboração”.

Calheiros havia sido indiciado pela Polícia Federal em julho de 2021, por supostos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Segundo o deputado, tratava-se de uma “retaliação” por seu trabalho na CPI da Covid, na qual foi relator.

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