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Fachin: “Aqueles que sabem demais às vezes se vão”

Ministro do STF falou sobre morte de Teori Zavascki e da Lava Jato

Camille Dornelles - 08/07/2019 15h45 | atualizado em 15/08/2019 12h30

Ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal Foto: STF/Nelson Jr.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin fez uma alegação forte nesta segunda-feira (8) ao falar sobre magistrados e juízes da Lava Jato. Ele afirmou que “aqueles que sabem demais às vezes se vão”.

– Aqueles que sabem demais às vezes se vão. (…) O destino foi cruel com o ministro Teori Zavascki, a quem sucedi em numerosas funções do tribunal, isso para ficar no exemplo que me é muito caro, próximo e doloroso – declarou.

Zavascki morreu em 2017 após uma queda de avião na cidade de Paraty, Rio de Janeiro, e era responsável por análises da Operação Lava Jato. A afirmação foi feita durante um evento sobre regras eleitorais em Curitiba, no Paraná.

Fachin foi convidado para falar sobre o processo no Tribunal Regional Eleitoral do estado e aproveitou para comentar o vazamento de conversas entre juízes e procuradores da República, entre eles Deltan Dallagnol.

VAZAMENTOS DE CONVERSAS
Ele se mostrou contrário a uma mensagem vazada, na qual Dallagnol dizia que conversou 45 minutos com Fachin e depois vibrou “aha uhu o Fachin é nosso”.

– Juiz não tem ética da convicção, tem ética da responsabilidade – atacou.

Além disso, também foi contundente ao dizer que nenhum juiz está acima da lei e que, caso cometa ilícitos, deve ser punido.

– Juízes também cometem ilícitos e também devem ser punidos, mas as instituições devem ser preservadas. E assim se aplica a todos os atores dos poderes e das instituições brasileiras, incluindo o Ministério Público e a administração pública. Ninguém está acima da lei, nem mesmo o legislador, nem o julgador, e muito menos o acusador – declarou.

*Folhapress

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