Explosões no DF: Casa alugada pelo autor tinha mais explosivos
Buscas foram realizadas na madrugada desta quinta-feira
Pleno.News - 14/11/2024 09h22 | atualizado em 14/11/2024 10h54
A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) informou, na manhã desta quinta-feira (14), que encontrou artefatos explosivos em uma casa em Ceilândia (DF) que foi alugada por Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, o homem que morreu após detonar explosivos perto do Supremo Tribunal Federal (STF). As buscas foram realizadas pelos agentes na madrugada desta quinta.
Segundo o porta-voz da PMDF, Raphael Van Der Broocke, os explosivos encontrados na casa alugada por Francisco são do mesmo tipo dos usados em frente ao STF.
SOBRE O OCORRIDO
A sequência de explosões aconteceu no início da noite desta quarta (13), na Praça dos Três Poderes. O corpo, que foi identificado como sendo de Francisco Wanderley Luiz, foi encontrado no local após os estrondos. A Polícia Federal foi acionada e enviou agentes para a praça.
Um carro com artefatos explosivos foi encontrado no local. O veículo explodiu e ficou parcialmente destruído. Ele pertencia a Francisco. Uma hora antes da explosão, ele fez uma publicação nas redes sociais com críticas ao Supremo, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e aos presidentes das duas Casas do Congresso Nacional.
O barulho das explosões pôde ser ouvido tanto do prédio do STF como do Palácio do Planalto. Na sede do Supremo, os servidores foram levados por seguranças para uma sala segura. Nas redes sociais circularam imagens de um carro explodindo no estacionamento da Câmara dos Deputados. Essa segunda explosão ocorreu em região que também fica próxima à Praça dos Três Poderes.
Em nota, a Polícia Civil do Distrito Federal informou que agentes da 5ª Delegacia de Polícia (PC-DF) foram até o local e confirmou pelo menos uma das explosões em frente ao Supremo.
A Câmara dos Deputados decidiu interromper a sessão após o incidente na Praça dos Três Poderes. Os parlamentares discutiam a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que amplia a imunidade tributária para igrejas. O deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), que presidia a sessão, pediu aos colegas que ficassem no Plenário até terem a informação de que era seguro sair.
*Com informações AE
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