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EXCLUSIVO: Gabriel Monteiro denuncia ataques

Policial militar falou de acusações, manifestações e defesa de pautas conservadoras

Camille Dornelles - 26/06/2020 11h04 | atualizado em 26/06/2020 12h54

Policial Militar Gabriel Monteiro Foto: Reprodução

O youtuber e policial militar Gabriel Monteiro fez uma denúncia em suas redes sociais nesta sexta-feira (26), de ataques ideológicos que sofreu de pessoas da esquerda após um vídeo em que fala com um adolescente camelô do Rio de Janeiro.

– Fiz um experimento social provando que pobreza não gera criminalidade. Um garoto de 16 anos, camelô, negou uma proposta de crime, enquanto outros, melhores vestidos, aceitaram. Como recompensa comprei toda sua mercadoria e dei visibilidade para ele. A esquerda está me chamando de racista! Não importa o que eu faça, sempre serei julgado por esses desleais. Não abordei-o por questão racial e sim porque ele passou na minha frente, igual aos demais. O vídeo leva uma p* visão social a favor do pobres e negros e ainda há acusadores contra mim – declarou.

Gabriel Monteiro fala de acusações de racismo Foto: Reprodução

Em entrevista especial ao Pleno.News, o policial falou sobre as ameaças que enfrenta, como é sua segurança, o que pensa das manifestações políticas e sobre sua atuação nas ruas.

Seu trabalho de denúncias continua nesta pandemia. O que você está preparando agora?
Meu trabalho continua. Estou entrando em outras modalidades de vídeo com viés de provar que as teorias da esquerda não se encontram na realidade, como que a pobreza leva à criminalidade, favelado está com mais potencialidade de virar bandido. Eu faço experimentos mostrando que a esmagadora maioria dos pobres são homens de bem. Então, continuo meu trabalho. Continuo preparando dossiês contra alguns poderosos que têm bastante influência. E acho que, dentro de alguns meses, eu vou conseguir provar incoerências de alguns funcionários públicos, sobretudo, aqueles que estão no topo da cadeia policial.

Mas você teve que fazer modificações?
Eu tive que fazer algumas modificações porque respeitei a quarentena, sendo que, com a flexibilização, eu já consegui fazer alguns vídeos de rua.

Os crimes continuam acontecendo neste período?
Os crimes continuam sim. A gente viu uma queda nos primeiros meses, mas eles voltaram a acontecer e algumas modalidades criminosas até alavancaram, como agressões em violência doméstica.

Como lida com ameaças?
Eu tenho uma equipe de segurança que são policiais. Não são militares, mas de outras forças. Eles são, a maioria, voluntários que eu consigo ter por causa da minha ideologia e eles acreditam no meu trabalho. Tenho seguranças armados para me proteger 24 horas por dia. Infelizmente, a Polícia Militar larga os seus funcionários. Eu não tenho nada da Polícia Militar.

Como encara as manifestações contra e a favor do presidente Jair Bolsonaro neste momento?
Como uma pessoa democrática que segue a Constituição, eu vejo que qualquer manifestação, com legitimidade, respeitando os poréns, as leis… Qualquer manifestação, seja a favor ou contra o presidente, é legítima desde que se respeite a Lei, não se ataquem as instituições e que a polícia seja respeitada. Mas, infelizmente, a maioria das manifestações que eu cubro contra o presidente Jair Bolsonaro são violentas, não respeitam a democracia, são pessoas que utilizem de agressões xingamentos, palavras de ordem que desrespeitam nosso código jurídico brasileiro, como mandar matar o Bolsonaro, chamando-o de fascista, de características que ele não é. Então, infelizmente, vão para a banalização.

Por isso, não me considero bolsonarista, não gosto muito deste termo. Eu prefiro o termo conservador

E as manifestações a favor do presidente?
E as manifestações pró-Bolsonaro dificilmente vejo ilegalidades. Já ocorreu de uns ditos bolsonaristas agredirem pessoas que pensam o contrário deles. Eu não concordo com isso, mas é pífia a quantidade se a gente analisar as manifestações da direita e da esquerda. E eu percebo, pelo trabalho que a gente faz com influenciadores, que as manifestações pró-Bolsonaro são demonizadas. Contudo, são muito mais dignas perante a lei do que as manifestações contra o Bolsonaro.

Você se considera bolsonarista?
Eu não gosto nem do termo bolsonarista, porque eu sou conservador. Eu sigo princípios e valores. Se o Bolsonaro está seguindo-os, eu o defendo, mas se um dia ele parar, eu não o defenderei mais. Por isso, não me considero bolsonarista, não gosto muito deste termo. Eu prefiro o termo conservador.

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