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Ex-ministro é considerado como foragido pela PF

Antônio Carlos Rodrigues é alvo de mandado de prisão pela Justiça Eleitoral, no mesmo processo que prendeu casal Garotinho

Emerson Rocha - 24/11/2017 14h28

Ex-ministro Antônio Carlos Rodrigues é considerado foragido pela PF Foto: André Corrêa/Agência Senado

A Polícia Federal (PF) já considera o presidente nacional do PR e ex-ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues, como foragido, nesta sexta-feira (24). Ele é alvo de mandado de prisão pela Justiça Eleitoral de Campos de Goytacazes (RJ) na Operação Chequinho, que também resultou na prisão dos ex-governadores do Rio de Janeiro Anthony Garotinho e Rosinha Garotinho, ambos do PR. Até o momento, os policiais não conseguiram localizá-lo. Ele é suspeito de corrupção, extorsão, participação em organização criminosa e falsidade ideológica na prestação de contas eleitorais.

A PF está tentando encontrá-lo desde quarta-feira (22), dia em que os dois ex-governadores foram presos. O mandado de prisão expedido pelo juiz Glaucenir Silva de Oliveira determina o cumprimento da prisão preventiva “nos endereços declarados nos autos ou onde quer que se encontrem”. Mas a defesa do dirigente do PR informou que vai aguardar o julgamento de um habeas corpus nesta sexta-feira para decidir se ele vai se entregar às autoridades policiais. Se a decisão não for favorável, ele vai se entregar, de acordo com os advogados.

A acusação do Ministério Público do Rio é que o ex-ministro dos Transportes de ter negociado com Anthony Garotinho e com o frigorífico JBS a doação de dinheiro oriundo de propina para a campanha ao governo do estado do Rio de Janeiro, em 2014. Esse inquérito partiu da delação dos irmãos Wesley e Joesley Batista e do executivo do grupo J&F, Ricardo Saud. Segundo a PF, foram identificados elementos que apontam que a JBS firmou contrato fraudulento com uma empresa sediada em Macaé para a prestação de serviços na área de informática. Entretanto, há suspeita de que os serviços não tenham sido prestados e de que o contrato, de aproximadamente R$ 3 milhões, serviria apenas para o repasse irregular de valores para a utilização nas campanhas eleitorais.

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