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Ex-gestor que fez acordo da CBF com STF ganhou R$ 3,5 milhões

Coronel Nunes recebeu recursos mesmo após ter deixado oficialmente suas funções na entidade

Paulo Moura - 29/04/2025 18h03 | atualizado em 29/04/2025 18h51

Coronel Nunes Foto: Lucas Figueiredo/CBF

Antônio Carlos Nunes, o coronel Nunes, ex-vice-presidente e ex-presidente interino da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), recebeu mais de R$ 3,5 milhões da entidade entre 2022 e 2024, mesmo após ter deixado oficialmente suas funções na entidade em maio de 2022. A informação foi divulgada em uma reportagem do portal LeoDias publicada nesta terça-feira (29).

Em documentos aos quais o veículo diz ter obtido acesso, constam que teriam sido feitos repasses que totalizaram R$ 3.567.720,91, sendo que a maior parte foi efetuada após o desligamento formal de Nunes da confederação. Ele continuou recebendo mensalmente R$ 100 mil até, pelo menos, o final de 2023. A partir de 2024, os registros não permitem identificar de que forma os valores remanescentes foram enviados.

Apesar de afastado das funções, o nome de Nunes ainda aparecia nos registros da entidade como vice-presidente. Fontes próximas à gestão indicam que os pagamentos foram realizados a contas jurídicas ligadas a ele.

Nunes foi um dos cinco dirigentes que assinaram o acordo homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que garantiu a estabilidade da presidência de Ednaldo Rodrigues e viabilizou sua reeleição em março de 2025.

Paralelamente, Nunes declarou incapacidade em um processo judicial relacionado à pensão que recebe como ex-policial militar. Em 2023, um laudo médico anexado ao processo indicou comprometimento cognitivo, com episódios de tontura e ataxia, além de piora em seu estado neurológico. O documento foi assinado pelo neurologista Jorge Roberto Pagura.

Atualmente, o ex-dirigente vive recluso em sua casa no Pará. Pessoas próximas relatam que ele não exerce mais atividades profissionais e conta com o apoio da esposa e de uma filha para se comunicar. O portal LeoDias tentou entrar em contato com Nunes, mas não obteve resposta.

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