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Ex-diretor da Petrobras na era PT é condenado por fraudes

Jorge Zelada foi diretor na área internacional da empresa entre 2008 e 2012

Paulo Moura - 01/12/2022 14h59 | atualizado em 01/12/2022 15h27

Jorge Zelada em audiência no Senado Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

A Justiça Federal do Rio de Janeiro condenou o ex-diretor da área internacional da Petrobras Jorge Zelada a nove anos e cinco meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O processo em questão era sobre irregularidades na construção da plataforma P-50. Zelada foi diretor do setor internacional da empresa entre 2008 e 2012, durante os governos de Lula e Dilma Rousseff.

Na denúncia apresentada à Justiça, o Ministério Público Federal (MPF) apontou que Zelada recebeu 3,3 milhões de dólares (R$ 17,1 milhões na cotação atual) em propina para ajudar o estaleiro Jurong, de Cingapura, a conseguir em 2006 um aditivo de 67,5 milhões de dólares (R$ 350 milhões na cotação atual) no contrato com a Petrobras para conversão de um navio na plataforma P-50.

De acordo com a investigação, Zelada recebeu a propina numa conta bancária na Suíça em razão do aditivo. Ele foi preso em 2015, na 15ª fase da Operação Lava Jato, e foi solto em 2019. O MPF apurou que o suborno recebido pelo ex-diretor foi pago por Júlio Faermann e Luís Eduardo Campos Barbosa da Silva, representantes comerciais contratados pela Jurong no Brasil.

Faerman foi condenado por corrupção ativa e lavagem de dinheiro a dois anos e nove meses de reclusão, que serão convertidos em duas penas alternativas. Luís Eduardo Silva, por sua vez, foi condenado pelos mesmos crimes a oito anos e três meses de reclusão, que serão substituídos por dois anos de prisão em regime aberto.

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