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“Evangélico no STF é natural”, defende ministra Damares

Presidente Jair Bolsonaro anunciou que nomeará ministro "terrivelmente evangélico"

Gabriela Doria - 16/07/2019 08h27 | atualizado em 16/07/2019 08h28

Damres defendeu a nomeação de uma evangélico para o STF Foto: Agência Brasil/Fávio Pozzebom

A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, defendeu nesta segunda-feira (15) a intenção do presidente Jair Bolsonaro em nomear um ministro evangélico para o Supremo Tribunal Federal (STF). Damares afirmou que a escolha seria algo “natural” e se daria pela capacidade do indicado e não pela sua religião.

– Se a Suprema Corte é igualitária, representa todos os interesses, e nós nunca tivemos um ministro evangélico, por que não ter um ministro evangélico na Suprema Corte? E eu vou dizer uma coisa. É tão natural isso, tão óbvio. Os alguns candidatos que estou vendo aí, alguns são cristãos, são evangélicos. Então vejo isso com muita naturalidade – declarou Damares durante um evento com a comunidade evangélica nos Estados Unidos.

A declaração de Damares veio logo após Bolsonaro afirmar que o atual ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), André Luiz Mendonça, é “terrivelmente evangélico”, mesmo termo que ele usou anteriormente para justificar sua escolha para a vaga do decano Celso de Mello, que se aposentará do STF no próximo ano.

– Ele [Bolsonaro] não vai escolher ninguém que seja evangélico, ele vai escolher por capacidade. Mas se tiver três evangélicos ele vai nomear um dos três, como no passado tiveram candidatos evangélicos que não foram nomeados – disse a ministra.

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