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Estadão: “Lulopetismo pode fazer o diabo para ganhar a eleição”

O jornal resgatou uma famosa máxima de Dilma Rousseff

Pleno.News - 16/02/2025 20h01 | atualizado em 17/02/2025 15h45

Dilma e Lula Foto: Ricardo Stuckert/PR

Uma crítica publicada neste domingo (16) pelo jornal Estado de São Paulo aponta que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enfrenta a maior impopularidade já registrada em seus três mandatos. De acordo com o texto, o lulopetismo estaria sem ideias novas e poderia recorrer à “máxima de Dilma Rousseff de ‘fazer o diabo’ para ganhar a eleição”.

A análise do Estadão se baseia em dados da pesquisa Datafolha divulgada na última sexta-feira (14), que mostram que 41% dos brasileiros avaliam negativamente o governo Lula, enquanto apenas 24% o veem de forma positiva.

– Foram 11 pontos de queda em apenas dois meses, um tombo inédito, segundo o Datafolha – destaca o jornal.

A queda é mais significativa entre eleitores que compunham a base do presidente, como mulheres, negros, nordestinos, pessoas de menor escolaridade e renda.

O editorial afirma que, apesar de indicadores oficiais positivos, como crescimento do PIB e baixa taxa de desemprego, esses números não se traduzem em melhora na vida dos brasileiros.

– O que importa de verdade é que Lula venceu a eleição prometendo picanha e cerveja a preços módicos e não está entregando. Pior, não aparenta ter a menor ideia do que fazer – critica o texto.

Além disso, o jornal ressalta a ausência de um plano estruturado para enfrentar os desafios atuais e segue culpando a “fake news, a especulação do mercado financeiro, Donald Trump, a imprensa” sem identificar os seus erros.

Outro ponto abordado pelo editorial é a dificuldade do governo em se reinventar.

– O pensamento rupestre do PT faz o terceiro mandato se concentrar não na atualização das ideias e iniciativas de governo para atender a novas demandas da população – afirma.

Para o Estadão, a estratégia do PT é repetir fórmulas do passado, como programas de transferência de renda e dirigismo econômico, sem atenção às necessidades do empreendedorismo ou à realização de reformas estruturais.

Concluindo, o Estadão aponta o risco de que, diante da pressão por resultados e da falta de um plano claro, o governo possa recorrer a estratégias eleitoralmente controversas.

– Indo a sua popularidade ladeira abaixo, pressionado por resultados imediatos e engolfado pela falta de ideias, Lula pode se sentir tentado a aplicar desde já a famosa máxima de Dilma Rousseff, segundo a qual, em eleição, “a gente faz o diabo”.

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