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Estadão critica lives de Lula: “Conversa fiada com presidente”

Jornal disse que petista usa aparato estatal para transmitir "desinformação e propaganda de atos do governo"

Thamirys Andrade - 21/06/2023 10h14 | atualizado em 21/06/2023 14h52

Lula durante sua live semanal Foto: Reprodução / YouTube

Em editorial publicado nesta quarta-feira (21), o jornal O Estado de S. Paulo chamou de “conversa fiada” as lives semanais do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O veículo afirma que as transmissões, além de “toscas”, são um misto de “desinformação, propaganda de atos do governo, autopromoção e uso do aparato estatal”.

Para o periódico, o petista se porta como se estivesse em uma mesa de bar com amigos, e não em uma transmissão feita com recursos públicos. Como exemplo, citou que na última segunda (19), o presidente usou a live para acusar seu antecessor, Jair Bolsonaro (PL), de coordenar um golpe contra sua posse.

– O petista, como se não fosse presidente e como se estivesse com amigos numa mesa de bar, sem responsabilidade nenhuma, se apropriou de uma transmissão viabilizada por recursos públicos para difundir suas teorias sobre Bolsonaro. (…) Ora, como presidente, não cabe a Lula fazer esse tipo de acusação. Afinal, a eventual responsabilidade de Bolsonaro pelo infame 8 de Janeiro é objeto de investigação pela Polícia Federal (PF) que ainda está em andamento. A natureza de Lula, porém, sempre fala mais alto do que atributos mínimos esperados de um presidente da República, como temperança, decoro e institucionalidade – apontou o texto.

O jornal criticou o modelo de lives, adotado pelo petista e Bolsonaro, classificando-o como método “populista” e ruim “por si só”, pois protege o presidente de “perguntas incômodas que lhe seriam feitas por jornalistas profissionais e independentes”.

Por fim, o Estadão pontua que “a pacificação nacional” não será alcançada sem o respeito às instituições republicanas, e que o compromisso de Lula com a agenda pacífica durou apenas “o tempo exato da campanha eleitoral”.

 

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