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“Esquerda não tem empatia pelo evangélico”, diz antropólogo

Juliano Spyer também falou da contradição da esquerda ao procurar religiosos durante eleição

Paulo Moura - 12/10/2020 15h55 | atualizado em 12/10/2020 16h56

Antropólogo Juliano Spyer falou sobre relação entre a esquerda e os evangélicos Foto: Reprodução

Em entrevista ao jornal O Globo, o antropólogo Juliano Spyer, autor do livro “Povo de Deus”, falou sobre o crescimento dos evangélicos no Brasil nos últimos 50 anos e destacou que a esquerda demonstra total desinteresse pela religião fora do período eleitoral.

Na conversa, o autor falou sobre como assuntos como “moral e costumes” uniram políticos de direita e integrantes das igrejas e como esquerdistas têm dificuldade para dialogar com grupos religiosos.

– A esquerda tem, em geral, dificuldade de lidar com a religião. A visão desse grupo, em geral, tende a se expressar pela frase de Marx de que “a religião é o ópio do povo” – destacou.

Juliano também falou sobre as chamadas “alianças de ocasião” que políticos de esquerda fazem para tentar garantir votos de evangélicos durante o período político e chamou o fato de “contradição profunda”.

– Essa é uma contradição profunda: o político de esquerda geralmente não se interessa, não tem empatia pelo evangélico, mas precisa do voto evangélico e por isso faz alianças de ocasião nas eleições – apontou.

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