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Escritório de Zanin recebeu R$ 1,2 milhão da campanha de Lula

Advogado atuou na defesa do petista durante o pleito do ano passado

Paulo Moura - 02/06/2023 08h24 | atualizado em 02/06/2023 11h01

Lula entre o casal Cristiano Zanin e Valeska Teixeira Foto: Lula/Ricardo Stuckert

O escritório do advogado Cristiano Zanin Martins, indicado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para substituir o ex-ministro Ricardo Lewandowski no Supremo Tribunal Federal (STF), recebeu R$ 1,2 milhão da campanha do petista para prestar serviços advocatícios durante as eleições de 2022. O dado consta na prestação de contas de Lula no pleito do ano passado.

O escritório de Zanin e outros contratados por Lula durante a campanha foram responsáveis pelo grande volume de ações levadas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que geraram diversos direitos de resposta, além de remoções de vídeos e outros conteúdos durante as eleições presidenciais do Brasil.

Na prestação de contas apresentada pela campanha de Lula, consta que o serviço foi contratado no dia 16 de agosto de 2022. Os pagamentos foram feitos em duas transferências, de R$ 600 mil cada uma, realizadas nos dias 19 de agosto e 20 de setembro do ano passado. O escritório de Zanin é uma sociedade entre ele e sua esposa, a também advogada Valeska Teixeira Martins.

SOBRE ZANIN
O advogado Cristiano Zanin Martins, 47 anos, foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para ocupar a vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) que ficou aberta após a aposentadoria de Ricardo Lewandowski.

Zanin é formado pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), graduação que concluiu em 1999. Ele desenvolveu sua carreira atuando como especialista em litígios estratégicos e decisivos, empresariais ou criminais, nacionais e transnacionais.

Como advogado de Lula, ele atuou para conseguir a anulação das condenações do petista em decorrência da Operação Lava Jato.

Enquanto representava o petista, Zanin levou o caso para a Comissão de Direitos Humanos das Nações Unidas, levando-a a entender que o então ex-presidente foi preso ilegalmente com o objetivo de impedi-lo de disputar as eleições de 2018.

Além de sua atuação na Lava Jato, o advogado é cofundador do Instituto Lawfare que tem como objetivo produzir conteúdo científico e analisar casos que envolvem o fenômeno. O termo que dá nome à instituição se refere ao uso indevido e o abuso da lei para fins políticos e militares.

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