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Em missa, padre critica Doria e diz que Lula comprou o STF

Declarações ocorreram na missa da Quaresma da Paróquia São Roque, em SP

Pleno.News - 10/03/2022 16h42 | atualizado em 10/03/2022 17h29

Em missa, padre critica Doria e diz que Lula comprou o STF
Em missa, padre critica Doria e diz que Lula comprou o STF Foto: Reprodução/Youtube

O padre Edison Geraldo Bovo chamou atenção nas redes sociais ao compartilhar seus posicionamentos políticos durante sermão na missa da Quaresma, no último domingo (6). O líder da Paróquia São Roque em Laranjal Paulista (SP) criticou o governador de São Paulo, João Doria (PSDB) e questionou a segurança das urnas eletrônicas. Além de sugerir que o ex-presidente Lula (PT) comprou o Supremo Tribunal Federal (STF).

– Por que [João Doria] fechou um monte de empresa? Por que muita gente está aí, até hoje, que não vai se recuperar mais na vida? Perdeu tudo. O sonho de investir em alguma coisa grande desmoronou por causa do infeliz. Agora ele quer ser presidente nosso. E vocês vão votar? – disse ele, na missa que teve transmissão online.

Durante seu discurso de dez minutos, ele também chamou o ex-presidente petista de “o maior ladrão que o mundo já viu”.

– Coitada da família dele, dos pais, da mãe que têm vergonha disso. Onde você pesquisar no mundo, é o pior. Sabe quanto que nós pagamos para dizer que ele é bonzinho? Eu não vou falar porque o pessoal acostumou com dinheiro e não sabe o que que é (…) Esse dinheirinho é usado para pagar o STF, os advogados, para dizer “ele é inocente”, “ele não fez nada”, “ele é bonzinho” – acrescentou.

Edison Geraldo também classificou o sistema eleitoral brasileiro como fraudável.

– Um sistema de voto que é fraudável, não adianta querer provar outra coisa. E nós estamos pagando para fazer propaganda mentirosa dizendo que é seguro. Não é seguro, em nenhum país isso é seguro. Seguro é eu ir no mercado, pegar meu tíquete e conferir – declarou.

Procurado pela colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo, o padre admitiu ter medo de uma punição da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). Mas garantiu que não deixará de falar sobre política nos sermões. De acordo com o religioso, ele sempre teve o hábito de se posicionar durante os 12 anos que vem dirigindo a paróquia.

– Não vou parar. Se acharem que eu não sirvo para a Igreja, entrego a paróquia. O que eu sou, sou desde que nasci e vou ser até o fim. Não retiro nada do que disse. Não são ameaças que vão me fazer calar. É bem o grito do povo entalado na garganta de todo mundo – assinalou.

 

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