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Em live, Bolsonaro diz que o PSOL defende as milícias

Presidente lembrou que o partido foi contra a criminalização de milícias durante votação do pacote anticrime

Henrique Gimenes - 13/02/2020 20h24 | atualizado em 13/02/2020 20h41

Presidente Jair Bolsonaro e o ministro Sergio Moro durante lançamento de campanha pelo pacote anticrime Foto: PR/Alan Santos

Em sua transmissão ao vivo pelas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro acompanhou o discurso do ministro da Justiça, Sergio Moro, e afirmou que o PSOL defende milícias. Ele rebateu acusações feitas pelo deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) de que Moro era um “capanga da milícia” e “capanga da família Bolsonaro”.

A ofensa aconteceu durante uma audiência na Câmara nesta quarta-feira (12). Na ocasião, Moro rebateu o parlamentar e o chamou de desqualificado. Nesta quinta-feira (13), ele voltou a falar do assunto em suas redes sociais. A mensagem do ministro foi lida pelo presidente durante a live.

– Nosso ministro da Justiça, Sergio Moro, esteve na Câmara ontem. E teve um deputado do PSOL, Glauber Braga, que acusou ele de defender milicianos. Citando, é claro, minha família. Lerei aqui um tweet de Moro sobre assunto: “Não gosto desse jogo político, mas verdades precisam ser ditas. No projeto de lei anticrime, propusemos que milícias fossem qualificadas expressamente como organizações criminosas. Propusemos várias outras medidas contra o crime organizado. O PSOL, de [Marcelo] Freixo e Glauber Braga foi contra todas elas” – explicou.

Ao ler o que Moro escreveu, Bolsonaro afirmou que o PSOL defende as milícias por ter se posicionado contra a criminalização delas durante a tramitação do pacote anticrime.

– Então, o PSOL defende as milícias, não quero me aprofundar aqui, porque sou do Rio de Janeiro, mas o PSOL foi contra criminalizar as milícias no projeto anticrime de Sergio Moro. Como ele disse, aquele parlamentar é um desqualificado. O Moro foi até educado, mas a verdade precisa ser estabelecida. Parabéns, Sergio Moro – ressaltou.

Durante a transmissão, o presidente também voltou a criticar a cobertura da imprensa ao seu governo.

– Todo dia, ou quase todo dia, eu gostaria de fazer um resumo para mostrar o que foi feito [pelo governo]. Porque nem sempre, ou quase sempre, a grande mídia não mostra isso. Tem canais sérios, mas outros preferem mostrar o que eles acham que está dando errado. Ou o que deu errado, de vez em quando a gente erra também – destacou.

Bolsonaro ainda celebrou o apoio que têm dos evangélicos brasileiros.

– Eu sou católico e minha esposa é evangélica, mas tenho uma afinidade muito grande com os evangélicos do Brasil. Eles são uma força muito grande e resolveram me apoiar – lembrou.

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