Em live, Bolsonaro defende o armamento: “Arma é segurança”
Presidente afirmou que seu governo "não quer saber de campanha de desarmamento"
Henrique Gimenes - 17/06/2021 21h17 | atualizado em 17/06/2021 21h34
O presidente Jair Bolsonaro voltou a defender, nesta quinta-feira (17), o armamento da população brasileira. Em transmissão ao vivo pelas redes sociais, ele afirmou “todas as ditaduras são precedidas por campanhas de desarmamento” e que, por isso, “nosso governo não quer saber de campanha de desarmamento”.
Bolsonaro abordou o assunto ao falar sobre o “serial killer do DF”.
– Tem um maníaco na região aqui do Distrito Federal cometendo barbaridade. Matando gente, estuprando. E aqui tem uma coisa (…) Esse elemento tentou entrar numa residência em uma chácara e foi repelido porque o maluco tinha uma calibre 12 lá dentro – apontou.
Bolsonaro falou sobre a necessidade de ter armas para se defender dos bandidos e disse que, quem não quiser, “é só não comprar”.
– Pessoal, a bandidagem está armada. Você não tem paz nem dentro de casa (…) Agora, eu não consigo dormir sem ter uma arma do meu lado (…) Quem não quer ter arma, é só não comprar. Agora, se estiver sofrendo uma tentativa de invasão em sua propriedade, até seu pegar o telefone e discar, com tudo que sabemos do prestígio que tem nossas polícias Civil e Militar, muitas vezes para o pessoal chegar leva horas. Agora uma arma é sua defesa – explicou.
Ele então apontou que “arma é segurança, arma é vida”.
– Você acha que os outros vão ter arma para fazer besteira? Não tem nada disso. Arma é segurança, arma é vida. E arma não mata, quem mata é o elemento que está atrás dela – ressaltou.
Bolsonaro ainda criticou aqueles se mostram contra o armamento e andam ao lado de seguranças armados.
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