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Em evento, Bolsonaro ironiza ação da PF contra empresários

Presidente afirmou que deveria ter seu nome incluído no inquérito

Henrique Gimenes - 30/08/2022 15h56 | atualizado em 30/08/2022 16h24

Presidente Jair Bolsonaro Foto: PR/Isac Nóbrega

Nesta terça-feira (30), o presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar uma ação da Polícia Federal (PF) que teve como alvo um grupo de empresários que supostamente defendia um golpe no Brasil, caso o ex-presidente Lula vencesse as eleições. A ação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), tendo por base uma reportagem.

Durante um evento promovido pela União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços (Unecs), o candidato à reeleição disse que não acredita no que está acontecendo no Brasil e afirmou que ele deveria ser incluído no inquérito.

– É inacreditável o que está acontecendo no Brasil. Coisa absurda sobre oito empresários. Me bote no inquérito porque dois eu tinha contato. O momento não é de a gente ficar quieto, é cada um fazer a sua parte, não aceitar, reclamando, apontando os problemas. É inacreditável o que está acontecendo no Brasil – pontuou.

A operação da PF ocorreu após uma reportagem do site Metrópoles apresentar prints que seriam de conversas de grandes empresários brasileiros em um grupo privado de WhatsApp. De acordo com o colunista Guilherme Amado, entre os empresários presentes no grupo estavam Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan; Afrânio Barreira, do Grupo Coco Bambu; José Koury, dono do Barra World Shopping, no Rio de Janeiro; Ivan Wrobel, dono da construtora W3 Engenharia; e Marco Aurélio Raymundo, dono da marca de surfwear Mormaii.

A ação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. Ele autorizou o cumprimento de mandados de busca e apreensão contra oito empresários. Nas mensagens, eles teriam chegado a afirmar que “golpe foi soltar o presidiário” e que os atos marcados para o próximo 7 de Setembro estão sendo programados “para unir o povo e o Exército”.

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