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Em encontro, TSE lança cartilha contra expressões racistas

Publicação já está disponível na biblioteca digital do tribunal

Pleno.News - 10/12/2022 18h05 | atualizado em 12/12/2022 11h56

Prédio do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

No último dia 30 de novembro, foi lançada a cartilha Expressões racistas: por que evitá-las. O lançamento ocorreu durante a segunda mesa do Encontro Democracia e Consciência Antirracista na Justiça Eleitoral. As informações são do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A cartilha traz termos considerados ofensivos às pessoas negras e explica, de modo didático, o motivo para serem banidos do vocabulário da população brasileira. O documento lista palavras como “esclarecer”, “escravo”, “mulata” e “nega maluca”, além do termo “mercado negro” e “feito nas coxas”.

O lançamento da publicação, que já está disponível na biblioteca digital do TSE, contou com a presença do ministro Benedito Gonçalves, corregedor-geral eleitoral e coordenador da Comissão de Promoção de Igualdade Racial da Corte, e da mestra em direito político, Sabrina de Paula Braga, que integra a comissão.

Foram distribuídas cartilhas aos presentes no evento.

Na oportunidade, Sabrina fez uma reflexão sobre o Dia da Consciência Negra, que foi comemorado em 20 de novembro, e os deveres do Estado em lutar pela igualdade racial no Brasil. Ela falou sobre meritocracia e destacou a importância da perseverança das pessoas negras na tentativa de alcançar lugares majoritariamente ocupados por indivíduos brancos.

Sabrina relembrou o trabalho da Justiça Eleitoral nas Eleições Gerais de 2022 com a Resolução 23659/2021, que combate a violência política contra pessoas pretas e garante a dignidade e cidadania a candidatas e candidatos negros. Ela também ressaltou o dever da Justiça Eleitoral para capacitar magistrados, servidores e colaboradores, propiciando ferramentas de adequação da linguagem para que não haja a ofensa a nenhum grupo de pessoas e se amplie a inclusão. Por causa do racismo estrutural, segundo ela, expressões racistas foram normalizadas pela sociedade.

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