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Em discurso na ONU, Lula ataca “aventureiros de extrema-direita”

Presidente discursou sobre desigualdade, fome e pediu mudanças no Conselho de Segurança da ONU

Paulo Moura - 19/09/2023 11h39 | atualizado em 19/09/2023 19h43

Lula durante discurso na Assembleia Geral da ONU Foto: EFE/EPA/JUSTIN LANE

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), discursou por cerca de 20 minutos, nesta terça-feira (19), na abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque. Ao longo de sua fala, o petista falou sobre desigualdade, fome e a respeito da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU).

Ao discursar, Lula relembrou que a fome foi tema central de seu primeiro discurso na Assembleia Geral da ONU, em 2003, e citou as 735 milhões de pessoas que, segundo ele, ainda passam fome atualmente no mundo. O petista também disse que as mudanças climáticas são “ampliadas por intenções geopolíticas”.

A fala do petista, no entanto, foi focada no tema desigualdade. Lula usou o termo, por exemplo, ao citar assuntos como a Agenda 2030 da ONU para o Desenvolvimento Sustentável.

– No Brasil, estamos comprometidos a implementar todos os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável de maneira integrada e indivisível. Queremos alcançar a igualdade racial na sociedade brasileira por meio de um 18° objetivo, que adotaremos voluntariamente – declarou.

O chefe do Executivo ainda aproveitou a plataforma global para atacar aqueles a quem chamou de “aventureiros de extrema-direita” que, segundo ele, “negam a política e vendem soluções tão fáceis quanto equivocadas”.

– Muitos sucumbiram à tentação de substituir um neoliberalismo falido por um nacionalismo primitivo, conservador e autoritário. (…) Precisamos resgatar as melhores tradições humanistas que inspiraram a criação da ONU – apontou.

Lula completou sua fala dizendo haver “paralisia” no Conselho de Segurança da ONU e sugerindo reformas para incluir novos países no grupo.

– O Conselho de Segurança da ONU vem perdendo progressivamente sua credibilidade. Sua paralisia é a prova mais eloquente da necessidade e urgência de reformá-lo, conferindo-lhe maior representatividade e eficácia – finalizou.

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