Em debate, Bolsonaro cita caso do petista que matou ex-mulher
Menção ocorreu após jornalista questioná-lo sobre casos de violência política no país
Pleno.News - 25/09/2022 11h07 | atualizado em 26/09/2022 13h05
Durante o debate com presidenciáveis, neste sábado (24), o presidente Jair Bolsonaro (PL) mencionou o caso do petista Ezequiel Lemos Ramos, acusado de matar a ex-mulher e o filho. A declaração ocorreu após uma jornalista questioná-lo sobre casos de violência política no país.
Na ocasião, Clarissa Oliveira, da revista Veja, lembrou do episódio em que, na campanha de 2018, o chefe do Executivo afirmou que ia “fuzilar a petralhada”. A comunicadora, então, o perguntou se ele se arrependia de sua fala.
O chefe do Executivo, por sua vez, afirmou que a pergunta fugia ao “jornalismo sério”.
– Querer me responsabilizar por essas ações não tem cabimento. Querer imputar a mim essa responsabilidade foge ao jornalismo minimamente sério e é lamentável, com todo o respeito, o seu posicionamento – declarou Bolsonaro.
Na sequência, ele lembrou do caso de Ezequiel, de 39 anos, que assassinou a tiros a esposa, Michelli Nicolich, de 37, e o filho mais novo, Luiz Inácio, de 2. O mais velho, de 5 anos, não chegou a ser atingido. O crime ocorreu em setembro.
– Falar de um caso agora de um petista que tinha inclusive uma tatuagem do Lula no ombro e matou a esposa e um filho de 2 anos. Querer me responsabilizar por essas ações não tem cabimento. Eu diminuí em mais de 40% as mortes violentas em nosso Brasil, com as políticas mais variadas – pontuou.
Ezequiel está preso preventivamente, e responderá pelos crimes de feminicídio, duplo homicídio doloso qualificado, tentativa de homicídio e emboscada.
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