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Eleição: Coligação Lula-Alckmin quer suspender porte de armas

Em reunião no TSE, partidos que apoiam candidatura de Lula ainda exigem multa a Bolsonaro por "incitar à violência"

Gabriel Mansur - 13/07/2022 20h01 | atualizado em 14/07/2022 11h13

Lula e Alckmin Foto: Ricardo Stuckert/PT

Nesta quarta-feira (13), os líderes de partidos que apoiam coligação Lula-Alckmin pediram ao ministro Alexandre de Moraes, futuro presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que a Justiça Eleitoral suspenda o porte de arma durante os dias do pleito, tanto no primeiro quanto no segundo turno. Participaram da reunião no TSE as lideranças de PT, PSB, PCdoB, PSOL, SOLIDARIEDADE e REDE.

Um documento apresentado a Moraes defende que em 2 e 30 de outubro, datas do primeiro e segundo turno das eleições de 2022, a circulação de pessoas portando armas fique restrita a atividades policiais e de segurança. Ou seja, o acesso de pessoas armadas aos locais de votação também seria proibido. Além disso, as siglas ainda pediram que o presidente Jair Bolsonaro seja multado por incitar à violência.

Na representação contra o chefe do Executivo, os partidos pedem que Bolsonaro seja obrigado a condenar o assassinato do tesoureiro do PT, Marcelo de Arruda, morto a tiros pelo policial civil federal Jorge Guaranho, apoiador do governo, sob pena de multa diária de R$ 1 milhão em caso de descumprimento. A defesa do acusado, no entanto, negou que o crime tenha sido motivado por uma intolerância política.

Também foi pleiteado que o pré-candidato à reeleição seja multado no mesmo valor, caso faça qualquer tipo de discurso de ódio ou incitação à violência contra seus opositores. Em outro trecho, os parlamentares defenderam que os partidos passem a ser diretamente responsabilizados por atos de violência de seus filiados. O modelo foi comparado ao que acontece quando clubes de futebol são punidos por atos de suas torcidas organizadas.

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