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Eduardo Leite rebate críticas e chama Bolsonaro de ‘imbecil’

Governador do RS negou ter apoiado presidente nas eleições de 2018

Thamirys Andrade - 03/07/2021 18h13 | atualizado em 03/07/2021 20h03

Presidente Jair Bolsonaro e governador do RS, Eduardo Leite Foto: Palácio Piratini/Itamar Aguiar

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), chamou o presidente Jair Bolsonaro de “imbecil”, após o chefe do Executivo dizer que o gaúcho estava usando a orientação sexual como “cartão de visita” para sua candidatura em 2022.

Na ocasião, Bolsonaro disse não ter nada contra a vida pessoal de Leite, mas reprovou o que chamou de tentativa de “impor o seu comportamento para os outros”. Em entrevista à Folha de S.Paulo, o tucano refutou a fala do presidente.

– O presidente é um imbecil. Onde está a tentativa de imposição de qualquer coisa para qualquer pessoa? Uma declaração sobre a minha orientação sexual. Não resta outra coisa a dizer senão que o presidente é um imbecil.

Leite disse ainda estar arrependido de ter votado em Jair Bolsonaro na última eleição como contraponto ao PT, e negou ter apoiado o atual chefe do Executivo durante o pleito.

– Eu não declarei apoio. Apoio é pedir votos, é fazer campanha junto, isso eu não fiz. Eu declarei o voto, com uma crítica contundente, num vídeo que está na internet. (…) Eu não me sentia representado naquele clima de ódio, que eu daria o voto na expectativa de que pudesse ser diferente do que o histórico dele apresentava, porque do outro lado estava o partido que tinha levado o Brasil a 14 milhões de desempregados, uma recessão econômica profunda e uma crise moral e ética gravíssima, com casos de corrupção comprovados e muito fortes – afirmou.

O governador disse ainda que considera “graves” as denúncias acerca de um suposto superfaturamento na compra de vacinas, mas vê com cautela a questão do impeachment.

– O impeachment não pode ser banalizado, mas a Presidência da República também não pode ser banalizada. Tem fatos graves, merece a investigação e, eventualmente, se revelar inevitável, ser conduzido o processo de impeachment. Eu guardo cautela a respeito das minhas manifestações, porque sou governador para todos os gaúchos, a favor e contra, e estou dentro de uma relação institucional de governo – declarou Leite.

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