Eduardo integra visita à fronteira com a Venezuela
Deputado fez parte de comitiva que viajou até Roraima
Ana Luiza Menezes - 30/04/2019 18h40
Na manhã desta terça-feira (30), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) integrou uma comitiva de parlamentares brasileiros que foram até a fronteira de Roraima com a Venezuela. Ele participou da viagem como Comissão Externa da Venezuela, criada recentemente na Câmara.
Segundo os assessores de Eduardo, o objetivo do grupo era visitar a Operação Acolhida, que apoia refugiados venezuelanos em Boa Vista, Roraima. Porém, o deputado foi para a cidade de Pacaraima.
A presença do filho do presidente Jair Bolsonaro coincidiu com o dia em que a Venezuela virou um palco de guerra em função de ações de opositores do governo de Nicolás Maduro. Segundo o jornal o Globo, Eduardo teria dito que esperava ter boas notícias e “talvez a oportunidade de comemorar do outro lado da fronteira”.
Nas redes sociais, Eduardo compartilhou uma mensagem de Juan Guaidó e desejou sorte aos manifestantes contrários ao atual regime bolivariano. Ele mantém contato com representantes da oposição e teve papel central na decisão do governo Bolsonaro de reconhecer Guaidó como presidente interino da Venezuela, em janeiro passado.
Como parte da agenda do parlamentar em Roraima estão previstos encontros com o prefeito de Pacaraima, Juliano Torquato dos Santos, uma visita ao hospital da cidade, aos bairros e à rodoviária. Além da visita à fronteira com a Venezuela, foi agendada uma conversa com órgãos federais. A comissão que ele integra visa ainda observar o impacto que a imigração de venezuelanos causa nos serviços públicos e na economia do estado.
– Hoje, em Roraima, visitamos hospitais estaduais e municipais com o governador Antonio Denarium e com a prefeita Teresa Surita. Fomos a um acampamento da ACNUR com FFAA, inspecionamos a localidade perto da rodoviária onde se encontram venezuelanos sem abrigo, conhecemos de perto da atividade do Exército Brasileiro teoricamente e na prática. Dia que nos deixou mais próximos do caos que a narcoditadura de Nicolás Maduro faz na Venezuela e causa a atual crise migratória – disse ele, nas redes sociais.
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