Ana Luiza Menezes - 29/09/2019 16h07 | atualizado em 29/09/2019 16h08

Com o nome perto de uma indicação para o cargo de embaixador do Brasil nos Estados Unidos, Eduardo Bolsonaro fez comentários sobre a imagem do país no exterior. As declarações foram dadas ao jornal Correio Braziliense.

Ele disse que acompanhou a agenda do ministro Ernesto Araújo na ONU e que isso ajudou a “abastecer” a Comissão de Relações Exteriores com informações e diálogos de alinhamento sobre questões internacionais.

– A gente vai ajudando a reverter as más informações que circulam, principalmente, na Europa, com relação à nossa Amazônia. Essa é a pegada. Existem convites a eventos em Miami e em Washington, e a gente vai seguindo essa agenda – disse.

Eduardo afirmou ainda que muitos estrangeiros estão mal-informados sobre questões que envolvem as queimadas na região amazônica.

– O problema do Brasil é que a gente elegeu um conservador, sem ter uma universidade conservadora, um partido conservador organizado, e, obviamente, sem ter uma imprensa conservadora de grande porte. Como é que os gringos se informam? Ou eles se informam por meio de correspondentes deles aqui, que normalmente estão no eixo Rio-São Paulo-Brasília, não estão na Amazônia, ou, o que é mais frequente, se informam por meio dos grandes veículos de comunicação brasileiros. Então, eles [estrangeiros] acabam sendo, no final das contas, de boa-fé, mal-informados – declarou.

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