Eduardo faz denúncia sobre o uso de verba e critica livros
Obras paradidáticas falam sobre anistia e ditadura militar
Camille Dornelles - 20/02/2019 08h50 | atualizado em 20/02/2019 11h33
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) se mostrou indignado, nesta terça-feira (19), com livros paradidáticos sobre a ditadura militar. Em uma reunião com a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, ele encontrou uma caixa de exemplares didáticos.
Ao ver o teor dos livros, confeccionados com apoio da Comissão da Anistia, criticou o uso do dinheiro público para esse fim.
– Livros caros e que não me surpreenderia se tivessem sido confeccionados favorecendo alguns amigos do rei. Talvez o problema do Brasil é que ele seja muito rico, porque para todo lado que se olha é um estupro com o dinheiro público. Nós vamos passar um pente fino nisso, pois atos ilícitos não geram direito adquirido! – reclamou.
Uma das obras é assinada pela Comissão Brasileira Justiça e Paz, vinculada à Conferência Nacional de Bispos do Brasil (CNBB). Nem ela escapou das críticas do deputado, que culpou os partidos de esquerda.
– A todo momento a esquerda tenta reescrever a história posando de vítima, mentindo – avaliou.
– Hoje tive audiência com a ministra Damares Alves e me deparei com dezenas de livros, até em outros idiomas, confeccionados com o apoio da Comissão da Anistia, um verdadeiro abuso com o dinheiro público – escreveu Eduardo.
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