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Deputado afirmou que "próximo passo da esquerda é punir com a mão do Estado quem não se dobrar a essa nova língua"

Henrique Gimenes - 23/01/2023 19h27 | atualizado em 24/01/2023 10h27

Deputado Eduardo Bolsonaro Foto: Câmara dos Deputados/Cleia Viana

Nesta segunda-feira (23), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) usou as redes sociais para criticar uma reportagem da Agência Brasil com o uso da chamada “linguagem neutra”. Em sua conta do Instagram, o parlamentar afirmou que “não há nada inocente” no uso dessa grafia e explicou que o “próximo passo da esquerda é punir com a mão do Estado quem não se dobrar a essa nova língua”.

O texto foi publicado, no último sábado (21), com o título Parlamentares eleites reúnem-se pela primeira vez em Brasília. A matéria falou sobre o objetivo do 1º Encontro de LGBT+eleites, que aconteceu em Brasília (DF), a respeito dos desafios da comunidade LGBTQIA+.

Ao comentar a situação, Eduardo lembrou que a “linguagem é uma forma de domínio”, fez uma referência ao livro 1984, de George Orwell, e alertou sobre a necessidade de “rejeitarmos isso antes que seja tarde demais e sua família seja totalmente destruída através da cultura”.

Leia o que afirmou o parlamentar:

Não há nada inocente nisso. Alguns podem achar bobeira, mas a linguagem é uma forma de domínio. Através dela, se transforma bandido em suspeito ou vítima da sociedade, roubo em expropriação, impeachment em golpe, manifestante em terrorista, conservadorismo em fascismo, invasão em ocupação, aborto em direito da mulher, violência em revolução. Reescreve-se a história.

O próximo passo da esquerda é punir com a mão do Estado quem não se dobrar a essa nova língua. É como a novilíngua do livro/filme 1984 (obra de George Orwell que mostra com exatidão o mundo atual; recomendo para quem não leu).

É inimaginável pensar que seria necessário um dia um legislador dizer que o uso do português deva seguir a gramática, a normal culta, ou seja, ser o português. Porém isto já foi feito, por exemplo, em Santa Catarina pelas mãos da excelente deputada estadual @anacampagnolo (PL-SC).

Em Brasília, o Congresso é mais numeroso e complexo do que geralmente as assembleias legislativas estaduais. Apoio os projetos já existentes, como o PL 5198/20 do @cabojunioamaral, para proibir essa bizarrice de linguagem neutra, que não busca defender minorias, mas sim criar uma geração de super sensíveis, incapazes de reagir a nada, não superar nem um grão de obstáculo na vida e assim tornarem-se ovelhas sob um regime autoritário.

Por mais que você ache perda de tempo lidar com algo aparentemente tão absurdo, que “nunca vai colar na sociedade”, acredite: é essencial rejeitarmos isso antes que seja tarde demais e sua família seja totalmente destruída através da cultura.

 

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Uma publicação compartilhada por Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@bolsonarosp)

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