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Eduardo Bolsonaro: “Estou sendo vítima de patrulhamento”

"Lula pode falar e nada acontece com ele", disparou o deputado

Monique Mello - 05/04/2022 16h33 | atualizado em 05/04/2022 17h42

Eduardo Bolsonaro fala sobre polêmica com Miriam Leitão Foto: Reprodução/YouTube BRADO

Após se pronunciar nas redes sociais sobre a polêmica envolvendo a jornalista Miriam Leitão e o regime militar, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (União Brasil-SP) comentou sobre o caso em uma entrevista nesta terça-feira (4).

O parlamentar colocou em cheque a tortura que a jornalista disse ter sofrido há décadas por não haver material concreto que corrobore com o relato.

– Ela só tem a palavra dela, dizendo que foi vítima de uma tortura psicológica quando foi jogada dentro de uma cela junto com uma cobra. Eu fico com a pulga atrás da orelha, porque você não tem um vídeo, não tem outras testemunhas, não tem uma prova documental, não tem absolutamente nada. E esse pessoal que está acostumado a mentir e que nada faz quando artigos torcem pela morte do presidente [Bolsonaro]. Fica difícil acreditar que esse pessoal é tão pró-direitos humanos, é tão assim do paz e amor – afirmou Eduardo em entrevista ao canal Brado, do YouTube.

O deputado virou alvo de pedido de cassação por parte do PSOL e Rede Sustentabilidade nesta segunda (4). No entanto, ele não se mostra abalado e defende que opositores pretendem criar uma atmosfera para justificar sua cassação.

– Estão tentando agarrar uma brecha para me tirar no tapetão, já que não conseguem me tirar nas urnas – disparou.

Eduardo se diz vítima do patrulhamento, e apontou sobre a seletividade do politicamente correto.

– Isso que tô (sic) sofrendo agora, eu tô (sic) sendo vítima do patrulhamento do politicamente correto. E o politicamente correto não é sobre o que se fala, mas sim sobre quem fala. O Lula pode falar que o STF está acovardado, chamar a militância do g*** duro, falar que Pelotas [cidade do RS] é um polo exportador de v****, e nada acontece com ele. Não tem nota de repúdio das feministas, não tem nota de repúdio de movimentos sociais, e a vida continua numa boa – declarou.

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