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Eduardo Bolsonaro defende decreto de armas de fogo

Para o deputado, se texto for derrubado país voltará "aos tempos em que o direito dos civis a portar armas pertence somente ao bandido"

Henrique Gimenes - 11/05/2019 19h46 | atualizado em 11/05/2019 19h48

Deputado Eduardo Bolsonaro Foto: Vanessa Carvalho/Brazil Photo Press/Folhapress

Neste sábado (11), o deputado federal Eduardo Bolsonaro defendeu, em suas redes sociais, o decretado que flexibiliza o porte de armas de fogo. De acordo com o parlamentar, caso o texto seja derrubado, o país retornará “aos tempos em que o direito dos civis a portar armas pertence somente ao bandidos e foras da lei”.

– Se o STF [Supremo Tribunal Federal] e o Congresso derrubarem o decreto de armas retornaríamos aos tempos em que o direito dos civis a portar armas pertence somente ao bandidos e foras da lei. Dá tempo de evitar essa tragédia e botar o Brasil nos trilhos neste aspecto. Sigamos – apontou.

Assinado pelo presidente Jair Bolsonaro na terça-feira (7), o decreto flexibiliza o porte de armas de fogo para caçadores, atiradores esportivos, colecionadores, políticos, advogados, oficiais de Justiça, residentes em área rural e outros. Além disso, também altera regras para o transporte de armas e munição. De acordo com o presidente, o texto representa uma vontade dos brasileiros.

Nesta sexta-feira (10), tanto a Câmara quanto o Senado divulgaram parecer sobre o decreto apontando que o mesmo possui irregularidades. O Senado afirma que Bolsonaro extrapolou seus poderes ao assinar a medida. Já a Câmara diz que o texto possui inconstitucionalidades.

Ainda nesta sexta, a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF) deu um prazo de cinco dias para que Bolsonaro preste esclarecimentos sobre o decreto. A medida faz parte de uma ação da Rede Sustentabilidade para suspender o texto do governo.

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