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Eduardo Bolsonaro sobre TSE: “Não aceitarei eleição fraudada”

"Não estou falando nada de pisar fora das quatro linhas", disse o deputado ao rechaçar possibilidade de golpe

Gabriel Mansur - 15/07/2022 14h58 | atualizado em 15/07/2022 15h36

Deputado federal Eduardo Bolsonaro Foto: Nilson Bastian/Câmara dos Deputados

O sistema eleitoral brasileiro segue sendo alvo de desconfiança para os aliados de Jair Bolsonaro. Durante uma entrevista concedida na segunda-feira (11), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-RJ) declarou que não aceitará eleições fraudadas e criticou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Questionado se o governo atual aceitaria um resultado negativo nas eleições de outubro, como uma vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por exemplo, o terceiro filho do presidente voltou a lançar dúvidas sobre a confiabilidade das urnas eletrônicas.

– Eu não vou aceitar eleição fraudada. Você aceitaria? Meus representados não têm a segurança de que aquilo que eles digitam lá (em referências às urnas eletrônicas) vai ser contado em Brasília de maneira apropriada – disse o parlamentar ao Podcast Talk Churras.

Eduardo também rechaçou qualquer possibilidade de “pisar fora das quatro linhas”. Esse termo faz referência a ações fora dos limites da Constituição, isto é, um golpe de estado.

– A gente não pode trabalhar com esse exercício de futurologia. O jogo ainda está rolando. Só uma democracia permite que você conteste o resultado de uma eleição dentro de um processo eleitoral. Mas não estou falando nada de pisar fora das quatro linhas – ressaltou.

O deputado ainda acusou o TSE de aumentar a tensão do país.

– O TSE resolve tensionar as coisas. Agora eles convidaram as Forças Armadas, as Forças Armadas estão fazendo sugestões a eles, e espero que eles acatem minimamente essas sugestões – concluiu.

Na terça-feira (13), em terceira auditoria realizada, o Tribunal de Contas da União, órgão ligado ao Poder Legislativo, reafirmou a segurança das urnas eletrônicas. Na quarta (14), a 80 dias da eleição, o Ministério da Defesa sugeriu uma “votação paralela” com cédula de papel.

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