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Doria é ‘despreparado’ e ‘inábil politicamente’, aponta o DEM

Posicionamento está em carta assinada pelo presidente nacional do partido, ACM Neto

Pleno.News - 14/05/2021 16h16 | atualizado em 14/05/2021 17h46

Governador de São Paulo, João Doria, e presidente nacional do DEM, ACM Neto Foto: Reprodução

O presidente nacional do DEM, ACM Neto, criticou nesta sexta-feira (14) a saída do vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, do DEM para ir para o PSDB.

Em nota, o dirigente partidário faz duras críticas ao governador paulista João Doria (PSDB).

– A postura desagregadora do governador de São Paulo amplia o seu isolamento político e reforça a percepção do seu despreparo para liderar um projeto nacional – apontou ACM Neto.

Aliados em todas as eleições presidenciais desde 1994, o PSDB e o DEM travaram nas últimas semanas uma “guerra fria” em busca de protagonismo para a disputa de 2022. O embate passa pelo palanque em São Paulo e opõe os antigos parceiros. O presidente do DEM, ACM Neto, já havia avisado o governador João Doria de que, se ele insistisse em filiar o vice, Rodrigo Garcia, ao PSDB, as negociações entre os dois partidos para 2022 estariam encerradas.

Garcia era do DEM, mas foi confirmado nesta sexta-feira (14) no PSDB. O movimento de Doria, que deseja fazer de Garcia o candidato do PSDB ao governo de São Paulo em 2022, contraria ACM Neto.

Como mostrou o Estadão, o projeto presidencial de Doria também enfrenta resistências de dirigentes tucanos. Além disso, de uns tempos para cá, o DEM tem indicado que não vai endossar a possível candidatura do governador à sucessão do presidente Jair Bolsonaro.

O DEM conta com dois nomes que podem entrar na briga pelo Palácio do Planalto: o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG).

LEIA A ÍNTEGRA DA NOTA DO DEMOCRATAS:
A mudança do vice-governador Rodrigo Garcia para o PSDB é fruto de uma inexplicável imposição estabelecida pelo governador de São Paulo, João Doria, cuja inabilidade política tem lhe rendido altíssima rejeição e afastado os seus aliados.

A postura desagregadora do governador de São Paulo amplia o seu isolamento político e reforça a percepção do seu despreparo para liderar um projeto nacional. O momento pede grandeza e compromisso dos homens públicos com o país. Não é hora de dividir, mas de agregar. O Democratas defende a união de forças e que se deixem os interesses pessoais de lado.

Certos de que o PSDB possui lideranças e quadros nacionais que são capazes de colocar os objetivos comuns e os sonhos para o futuro do Brasil à frente de projetos pessoais, o Democratas espera preservar a longa história de parcerias construída com o partido.

*Estadão

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