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Dono da Davati afirma que foi enganado por intermediários

Herman Cardenas afirmou que, inicialmente, não desconfiou de negociações irregulares

Paulo Moura - 02/08/2021 07h33 | atualizado em 02/08/2021 10h38

Herman Cardenas, CEO da Davati Foto: Divulgação

O empresário Herman Cardenas, dono da empresa Davati Medical Supply, envolvida na suposta negociação de 400 milhões de doses da vacina da AstraZeneca com o governo do Brasil, afirmou que não tinha conhecimento das articulações realizadas pelos “representantes” brasileiros da empresa. A declaração foi dada em reportagem exibida pelo Fantástico, da TV Globo, no domingo (1°).

Na entrevista, Herman se disse “enganado” e declarou que, a partir de agora, buscará conhecer melhor seus intermediários. O cabo da Polícia Militar de Minas Gerais, Luiz Paulo Dominghetti, apresentou-se como representante e Cristiano Alberto Hossri Carvalho, como procurador da empresa no Brasil. Cardenas assegurou, porém, que não desconfiou de possíveis negociações irregulares.

– Quando se vende a vacina da gripe, por exemplo, é comum termos três ou quatro intermediários. Uma pessoa apresenta para outra, que apresenta para outra, que apresenta para outra… Então, não me pareceu estranho – disse.

O empresário disse que passou a desconfiar de que estaria sendo enganado pelos parceiros brasileiros por conta de uma foto que teria sido enviada a ele por Cristiano Carvalho, em que o brasileiro aparece em evento junto ao presidente Jair Bolsonaro. A foto é uma montagem, e a defesa de Carvalho alega que se trata de uma “brincadeira de WhatsApp, uma situação de descontração”.

– Cristiano demonstrava estar numa reunião com o presidente do Brasil. Hoje a gente sabe que a foto deve ser fake. Eu mal posso acreditar que alguém usaria uma imagem de 2019 para dizer que estava presente ali, como se fosse em 2021 – disse Herman Cardenas.

A empresa Davati Medical Supply entrou no meio de uma confusão pela compra de vacinas por intermédio do policial militar Luiz Paulo Dominghetti Pereira, que dizia ser representante da empresa no Brasil. Ele alegou que recebeu pedido de propina de 1 dólar (R$ 5,21) por dose, em troca de fechar contrato com o Ministério da Saúde.

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